domingo, 31 de outubro de 2010

Crê em bruxas?



Quando, em meados dos anos 90, ressurgiu a bruxaria muitas pessoas ficaram assustadas pensando em rituais macabros, e coisas negativas, porém o resgate da religião da deusa não carrega consigo nada assim pesado ou negativo. Devemos lembrar que somos nós que tornamos as coisas sagradas, ou profanas dependendo do uso que fazemos das informações...
O que hoje conhecemos como dia das bruxas ou Halloween é uma deturpação de um antigo festival wicca que comemorava o pico do outono no hemisfério norte em 31 de outubro, quando o sol começa a se esconder.
Este antigo festival também conhecido como Samhain festejava a colheita feita no outono e o dia da passagem daqueles que partiram para o país do eterno verão (morte). Data que ficou conhecida como dia dos mortos, na tradição cristã, finados.
Em algumas tradições também é comemorado o ano novo, uma data de renovação que convida as pessoas a comemorar suas conquistas, se preparando para guardar forças para o inverno que já vem chegando. O calendário da época respeitava a observação da natureza.
Assim, no outono a vida está indo embora e um ciclo está se fechando.
No meu trabalho individual e nos grupos sempre faço as pessoas refletirem sobre o quando cultuam o sagrado em suas vidas, e quanto sabem agradecer por tudo de bom que tem recebido do universo.
Hoje em dia nos encantamos com as conquistas rápidas que o mundo capitalista nos propõe.
Desejamos o sucesso, as realizações e muitas vezes quando finalmente colhemos os frutos, as coisas são tão rápidas que nos esquecemos de comemorar e agradecer!
Nossa mente está tão acostumada com as mil necessidades diárias que deixamos de lado o momento da comemoração. Parece que quando alcançada a sonhada promoção, ela já deixou de ser importante. Rapidamente acoplamos em nossos orçamentos os novos ganhos, e acumulamos mais trabalho, mais horas de dedicação ao profissional sem tempo de curtir a alegria da conquista.
Estudando a mitologia e as antigas religiões, fui sendo convidada a refletir sobre tudo isso.
E vejo que a modernidade nos afasta do sagrado.
Foi somente na prática semanal de meditação que de fato compreendi a necessidade desta parada para observar a passagem do tempo e a ação divina, e repensar atitudes e valores.
Numa época em que colocamos o tempo como adversário, já que nunca o temos ao nosso lado, parar e meditar parece coisa para gente iluminada.
Mas não é...

Parar, meditar e se conectar ao divino, agradecendo nossas conquistas, pedindo libertação de nossas pequenas desgraças diárias nos torna muito mais humanos, mais complacentes para com o próximo e também para conosco.
Lembrando que a observação e o diálogo interno positivo são fundamentais para tornar a nossa vida mais sagrada e feliz.
Pense nisso quando se lembrar do dia das bruxas...

(Maria Silvia Orlovas)

Regras do bem

sábado, 30 de outubro de 2010

Hora certa


Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer.
Tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.
Tempo de matar, e tempo de curar.
Tempo de derrubar, e tempo de edificar.
Tempo de chorar, e tempo de rir.
Tempo de prantear, e tempo de dançar.
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras.
Tempo de abraçar, e tempo de afastar-se.
Tempo de buscar, e tempo de perder.
Tempo de guardar, e tempo de lançar fora.
Tempo de rasgar, e tempo de coser.
Tempo de estar calado, e tempo de falar.
Tempo de amar, e tempo de odiar.
Tempo de guerra, e tempo de paz.
(Eclesiastes 3,1-8)

Felizes para sempre

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bem simples





Tudo o que eu penso que preciso fazer é me propulsionar a algum estado que, quando eu chegar ali,
me deixará mais feliz.
Então, tudo o que estou fazendo,
não  importa o quê, todas as minhas listas de certo e errado...
é tudo sobre me levar a uma manifestação que acredito que me
fará mais feliz...
então, por que não pego um atalho
e simplesmente começo a ser feliz?
    
[Abraham]
(Tradução: Luciene Lima)