Vida
A vida sempre se me afigurou uma
planta que extrai sua vitalidade do rizoma; a vida propriamente dita não é
visível, pois jaz no rizoma. O que se torna visível sobre a terra dura um só
verão, depois fenece… Aparição efêmera.
Quando se pensa no futuro e no
desaparecimento infinito da vida e das culturas, não podemos nos furtar a uma
impressão de total futilidade; mas nunca perdi o sentimento da perenidade da
vida sob a eterna mudança. O que vemos é a floração – e ela desaparece. Mas o
rizoma persiste.
(C.G.
Jung)
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