É
bem possível que você não goste de ser incomodado, dos barulhos aos insetos,
passando por uma lista razoável de incômodos. Sentir-se incomodado ou nem aí,
às vezes, não depende tanto do motivo, depende também da sensibilidade
individual e de outros fatores.
Quando
uma pessoa vive com o corpo tenso e a mente estressada, ela pode tender a se
livrar dessa energia tóxica, expelindo críticas, até mesmo com discursos
incendiários, ou falar como se ninguém tivesse valor.
No fundo, essa pessoa
vive em estado de sofrimento, frustração e raiva. Ela pode também chegar ao
ponto de inverter alguns valores.
Exemplo?
Ela acha bonito ser grossa, grosseira, como sendo uma virtude e não um defeito.
Todavia,
eis uma coisa interessante que a vida nos oferta entre milhares de
possibilidades: - primeiro, reconhecer que o estresse, ultrapassado o seu
limite é uma enfermidade gerando outras doenças.
Segundo,
refletir se a nossa grosseria provém da educação, ou melhor, da falta dela.
Terceiro,
ao refletir se é doença ou falta de educação, lembrar que a sua Lei de Atração
atrai mais daquilo mesmo, igual ou pior, logo, não há vantagem em nenhum dos
dois.
Quando
for a vítima da deseducação ou do estresse alheio, em vez de ser você o tirano,
terá todo o direito de dizer: “Bem-vindo à Távola de Araquém, desde que não
incomode ninguém”.
E, por último, para responder à altura, terá de ser sábio,
porque tantas vezes o silêncio é uma resposta magnífica.
(Nilsa
Alarcon e J. C. Alarcon)
(Nota: Araquém, do tupi, significa “pássaro que
dorme”)
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