A eternidade não depende de nós.
Precários seres, manchados de
limites,
incapazes de dar vida
a qualquer coisa que dure para
sempre,
já nasceram soletrando o Never More.
Tudo o que o homem faz é perecível.
A começar pelo próprio homem,
ração diária predileta
do tempo, desde o instante
em que o tempo acompanhou
a expansão de uma galáxia:
um pássaro invisível,
as asas cheias de auroras,
de cujo bico escorria
o silêncio do arco-íris.
(Thiago de Mello)
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