Tentar colocar-se no
lugar do outro.
Mas... onde fica esse
lugar? Em meio a relações despersonalizadas e, por vezes, mecânicas, a empatia
vem no contrafluxo, convidando-nos a olhar sob o ponto de vista do outro.
Tarefa desafiadora essa de atravessar o penhasco que separa quem eu sou de quem
o outro é. Para conquistá-la, precisamos nos deslocar do próprio centro de
referências, sair do conforto das certezas.
Esse difícil deslocamento abre as
portas para a humildade, pois visualizar a distância que existe entre duas
individualidades leva à percepção de que estamos longe de julgar o outro de
forma assertiva.
(Sibélia Zanon)
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