Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir em
acessos de fúria e culpar seus companheiros quando as coisas davam errado.
Decidiu afastar-se da causa de seus problemas e foi para um mosteiro do
deserto, onde praticamente não tinha contato com outros seres humanos.
Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou
acidentalmente no cântaro de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido,
mas não havia ninguém por perto a quem culpar.
Encheu novamente o cântaro.
Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu.
Num ímpeto de ira, arremessou o
cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos.
Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de
que seu mau humor era problema dele mesmo, e não dos outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário