sexta-feira, 30 de junho de 2017

Entre aspas






Nosso principal trabalho não é aprender a amar, mas desaprender a odiar.
(Sri Prem Baba)

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Contando um conto



Um monge bateu à porta de um mosteiro.
Outro monge abriu a porta e perguntou para aquele que estava chegando: De onde você vem?
E o monge que chegava, respondeu: Para onde você vai?
São duas perguntas: De onde você vem? e Para onde você vai?.
Eles, então, sorriram, fizeram Namastê um para o outro e a porta foi aberta.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Coisas d'alma



Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer segurança.
(Lya Luft)

terça-feira, 27 de junho de 2017

Palavras



Um coração puro é um coração que não julga. É um coração que não acusa que não compara; que não deseja. Um coração puro, aceita; perdoa. Agradece e ama. Ama de forma desinteressada. Um coração puro é aquele que não se identifica. Ele só observa. O fluxo de vida e de amor não é interrompido. O coração puro se expressa através de uma mente equânime. Assiste as misérias e as alegrias e não se identifica. O coração puro é um símbolo, representa o seu eu mais profundo. O coração puro está além dos dramas de controle, que é o jogo da natureza inferior. (Prem Baba)

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Luz da semana



Harmonia, bem-estar e realização são possíveis quando a consciência é universal e inclusiva, quando reconhecemos as necessidades de todas as coisas na vida e damos a elas espaço para expressar seu direito básico de ser. 
Quando as pessoas são exclusivas, quando o fundamento da sua identidade é baseada no ego e na superioridade, a harmonia se perde. A razão do conflito é sentir-se no direito de dominar ou suprimir outros por sentir-se melhor do que o outro. 
Mas a crença de suplantar os outros para provar o auto valor ou uma ideia, ultrapassa o princípio básico da vida: a complementaridade. Quando aprendemos a complementar e não competir, há paz e autorrespeito. 
Autorrespeito significa reconhecer-me como sou e cumprir o meu objetivo, sem prejudicar outros ou me comparar com outros.

(Brahma Kumaris)


sábado, 24 de junho de 2017

Porque hoje é sábado



Eu queria trazer-te uns versos muito lindos.
colhidos no mais íntimo de mim.
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir.
Sim! uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel.
Trago-te palavras, apenas e que estão escritas
do lado de fora do papel.
Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da poesia,
como uma pobre lanterna que incendiou.

(Mario Quintana)

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Entre aspas



Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada e nesse meio tempo, lutamos para sermos donos de algo.
(Rumi)

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Contando um conto



Era uma vez uma boneca de sal. após peregrinar por terras áridas, descobriu o mar e não conseguiu compreendê-lo. Perguntou ao mar: quem é você?
E o mar respondeu: sou o mar.
Mas o que é o mar?
E o mar respondeu: o mar sou eu.
Não entendo, disse a boneca de sal, mas gostaria muito de entender. Como faço?
O mar respondeu: encoste em mim.
então, a boneca de sal timidamente encostou no mar com as pontas dos dedos do pé. sentiu que começava a entender mas também sentiu que acabara de perder o pé, dissolvido na água.
Mar, o que você fez?!
E o mar respondeu: eu te dei um pouco de entendimento e você me deu um pouco de você. Para entender tudo, é necessário dar tudo.
Ansiosa pelo conhecimento, mas também com medo, a boneca de sal começou a entrar no mar. Quanto mais entrava, e quanto mais se dissolvia, mais compreendia a enormidade do mar e da natureza, mas ainda faltava alguma coisa:
Afinal, o que é o mar?
Então, foi coberta por uma onda.
Em seu último momento de consciência individual, antes de diluir-se completamente na água, a boneca ainda conseguiu dizer:o mar… o mar sou eu!

(Alex Castro)

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Coisas d'alma



Quando a minha mente está calma, eu acesso uma confiança que é descanso e proteção. Uma fé genuína na preciosidade da vida. Sinto que tudo em mim se reorganiza, silenciosamente, o tempo todo. Que isso tem mais a ver com o meu olhar, com a natureza das sementes que rego, do que eu possa perceber.
Minha expectativa, tantas vezes ansiosa, de que as coisas sejam diferentes, dá lugar à certeza tranquila de que, naquele momento, tudo está onde pode estar.
Em vez de sofrer pelas modificações que ainda não consigo, eu me sinto grata pelas mudanças que já realizei. E relaxo.
(Ana Jácomo)

terça-feira, 20 de junho de 2017

Palavras



Amar e reconhecer os defeitos dos que a gente ama; odiar e reconhecer as boas qualidades dos que a gente odeia; eis duas coisas bem raras sob o céu.
(Confúcio)

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Luz da semana



Cada vez que um enxame de preocupações invadir sua mente, recuse-se a ser afetado; espere calmamente enquanto procura o remédio. Pulverize as preocupações com o poderoso antídoto da sua paz.
(Paramahansa Yogananda)

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Contando um conto



Nasrudin sonhou que estava no céu e que tudo à sua volta era muito bonito e fácil. Só encontrava beleza e não precisava fazer esforço para nada, bastava desejar alguma coisa - qualquer coisa - e ela aparecia.
Tinha tudo que queria e estava super-satisfeito, os milagres aconteciam sempre que desejava. Foi bom demais por algum tempo, até que ele começou a se entediar, deixou de achar graça naquela vida. Aí resolveu procurar algum problema, qualquer situação que lhe aborrecesse ou até lhe fizesse ficar deprimido, porque já não suportava mais tanta maravilha.
Não encontrou nada que o perturbasse. Passou a procurar um trabalho para fazer, uma responsabilidade qualquer e não havia nada, porque era perfeito.
No seu sonho ele gritou:
- Não aguento mais! Estou cheio de não fazer nada e de ter tudo! Preferiria estar no Inferno!
E uma voz lhe respondeu:
- E onde é que você pensa que está?
Por isso é que é isso: o céu e o inferno não são localizados geograficamente; mas emocional e psicologicamente. Cada um faz seu céu ou inferno no seu espaço interior.

No momento em que você compreender que o céu ou o inferno estão somente dentro de você, poderá mudar inteiramente a sua vida. Enquanto não compreender, não haverá transformação.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Coisas d'alma



A vida continua significando o que significou: continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.
Por que eu estaria fora dos teus pensamentos, apenas porque estou fora da tua vista?
Não estou longe, somente estou do outro lado do caminho.
(Santo Agostinho)

terça-feira, 13 de junho de 2017

Palavras



O progresso espiritual é como uma desintoxicação. 
As coisas precisam vir à tona para que sejam liberadas. Quando pedimos para sermos curados, os lugares não cicatrizados em nós são forçados à superfície. 
(Marianne Williamson)

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Luz da semana



Quando o amor acenar, siga-o, ainda que por caminhos ásperos e íngremes.
E quando suas asas o envolverem, renda-se a ele ainda que a
lâmina escondida sob suas asas possa feri-lo.
E quando ele falar a você, acredite no que ele diz,
ainda que sua voz possa destroçar seus sonhos,
assim como o vento norte devasta o jardim.
Pois, se o amor o coroa, ele também o crucifica.
Se o ajuda a crescer, também o diminui.
Se o faz subir às alturas e acaricia seus ramos mais
tenros que tremem ao sol, também o faz descer às raízes
e abala a sua ligação com a terra.
Como os feixes de trigo, ele o mantém íntegro.
Debulha-o até deixa-lo nu.
Transforma-o, livrando-o de sua palha.
Tritura-o, até torna-lo branco.
Amassa-o, até deixa-lo macio;
e então submete ao fogo para que se transforme
em pão no banquete sagrado de Deus.
Todas essas coisas pode o amor fazer para que
você conheça os segredos do seu coração,
e com esse conhecimento se torne um fragmento
do coração, da vida.
(Gibran)

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Contando um conto



Um dia, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar a seu pasto. Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas.
No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou essa mesma trilha para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que vendo o espaço já aberto, fez seus companheiros seguirem por ali.
Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixavam-se, desviavam-se de obstáculos, reclamando e praguejando – com toda razão. Mas não faziam nada para criar uma nova alternativa.
Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em trinta minutos, caso não seguissem o caminho aberto por um bezerro.
Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade. Todos reclamavam do trânsito, porque o trajeto era o pior possível.
Enquanto isso, a velha e sábia floresta ria, ao ver que os homens têm a tendência de seguir como cegos o caminho que já está aberto, sem nunca se perguntarem se aquela é a melhor escolha.
(Paulo Coelho)

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Coisas d'alma



Que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças, nem barômetros. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.
(Manoel de Barros)

terça-feira, 6 de junho de 2017

Palavras



O que nós queremos, o que não gostamos, o que pensamos, o que sentimos: tudo é impermanente.
As palavras de elogios ou críticas são impermanentes. Todas vêm e vão.
Se entendermos isso, não vamos ficar tão desorientados com os dramas da vida cotidiana.
(Chagdud Tulku Rinpoche)

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Luz da semana



A diferença entre o que dizemos e o que fazemos, entre o que prometemos e o que realizamos, é como a drenagem de uma estrada. 
Assim como a água escorre através da drenagem, nosso poder nos escapa quando existe uma diferença entre nossas palavras e nossas ações.
Para manter o poder interior pergunte a si todos os dias: meus pensamentos, palavras e ações estão alinhados?
(Brahma Kumaris)

sábado, 3 de junho de 2017

Porque hoje é sábado



Não, não ofereço perigo algum:
Sou quieta
como folha de outono
esquecida
entre as páginas de um livro,
sou definida e clara
como o jarro com a bacia de ágata
no canto do quarto -
se tomada com cuidado,
verto água límpida
sobre as mãos
para que se possa
refrescar o rosto mas,
se tocada por dedos bruscos
num segundo
me estilhaço em cacos,
me esfarelo em poeira dourada.

(Caio Fernando Abreu)

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Pensamentos daqui e dali



Comecei a aprender a ser mais gentil com o meu passo.
Afinal, não há lugar algum para chegar além de mim.
Eu sou a viajante e a viagem.

(Ana Jácomo)

Entre aspas



Deus é tão generoso que te dá liberdade de plantar o que quiser. 
Mas Ele é tão justo, que você colhe exatamente o que planta.
(desconheço autoria)

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Contando um conto



Num rio largo, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro.
Numa das viagens, iam um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
Companheiro, você entende de leis?
Não. – Respondeu o barqueiro.
E o advogado compadecido:
É pena, você perdeu metade da vida!
A professora muito social entra na conversa:
Senhor barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não. – Responde o remador.
Que pena! – Condói-se a mestra – Você perdeu metade da vida!
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.
O canoeiro preocupado pergunta:
Vocês sabem nadar?
Não! – Responderam eles rapidamente.
Então é uma pena – Conclui o barqueiro – Vocês perderam toda a vida!