[…]
Sou enfim, o
sabiá que canta,
Alegre,
embora sozinho.
Sou gemido do
moinho,
Num tom
triste que encanta.
Sou pó que se
levanta,
Sou raiz, sou
sangue, sou verso.
Sou maior que
a história grega.
Eu sou
Gaúcho, e me chega
P'rá ser
feliz no universo.
(Marco
Aurélio Campos)
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