Esse é um mundo de polaridades, e elas precisam ser equilibradas.
Equilibrar consiste em nos mantermos nem muito à direita, nem muito à esquerda,
mas bem no centro, conscientes do positivo e do negativo. O caminho para
adquirir maestria sobre as energias é permanecermos bem no meio das alegrias e
dores da vida, no meio do amor e da raiva, da tristeza e do medo.
[…]
Nada vem sozinho. A alegria vem junto com a tristeza, assim como
cada moeda tem cara e coroa e cada dia, luz e escuridão. Precisamos compreender
essas polaridades e saber que elas se pertencem mutuamente, como o ganho e a
perda, o prazer e a dor, pertencem à mesma experiência.
Às vezes nos sentimos com raiva ou ciúme, ou cheios de julgamentos;
em vez de reagir, precisamos perceber o que acontece como realmente é – uma
polaridade – solicitando-nos que a equilibremos. Mova-se, então, para fora
dessas vibrações, usando sua percepção consciente. Essa é a dança das
polaridades na nossa existência tridimensional, o passaporte para o infinito de
nossas possibilidades.
Quando soltamos a necessidade de controlar e não mais tememos a
fusão com todas as polaridades, as dolorosas e as alegres, conscientemente nos
tornamos cheios de amor. E, quando sintonizados com o poder do amor, quando nos
permitimos ser esse amor, isso é a conquista máxima para cada um de nós.
(Robert Happé)
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