quinta-feira, 30 de junho de 2011

No silencio da noite



No silêncio da noite e na serena tranquilidade da manhã, quando o Sol começa a iluminar os montes, apercebemo-nos de um grande mistério. 
Este mistério está em todas as coisas vivas. 
Se nos sentamos debaixo de uma árvore, sentimos este velho planeta com todo o seu incompreensível mistério. 
Na quietude da noite, quando as estrelas cintilam e parecem estar muito próximas, temos consciência do espaço a expandir-se e da ordem misteriosa de todas as coisas, do imensurável e também do nada, do movimento dos montes na escuridão e do grito da coruja.
Nesse completo silêncio da mente, o mistério vai aumentando, sem tempo nem espaço... 
A experiência é a morte desse indizível mistério... para estar em comunhão com esse mistério, a nossa mente, o todo que nós somos deverá estar no mesmo nível, sincronizado, com a mesma intensidade que isso a que chamamos misterioso. 
E isso é amor. 
Com este amor todo o mistério do universo se abre.
 (Krishnamurti)

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