És pó e ao pó voltarás, ensinaram-me.
E eu me deprimi.
És Deus e esqueceste que és, disseram-me.
E eu me senti feliz.
Caí em dúvida:
Então há em mim treva e luz?
Divino e humano?
Glória e miséria?
Essência e existência?
Cósmico e telúrico?
Realidade e aparência?
Plenitude e vazio?
Eternidade e impermanência?
Pó e Deus?
Evidentemente que sou joio e trigo.
Céu e inferno.
Grandeza e mesquinhez.
Verdade e mentira.
Liberdade e servidão...
E agora?!...
A existência que tens é um empréstimo.
Aproveite-a para realizares a Essência, foi o que aprendi.
...e o pó deixará de ser.
…e Deus virá a ser.
(Hermógenes)
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