XV. A tudo obedecer. A
tudo se render. Tudo aceitar
Há um lema que poderíamos adaptar na vida e que é: a tudo obedecer, a tudo se render, tudo aceitar.
Porque não há mais nada que nós possamos fazer ou modificar.Tudo está nas mãos de Deus e isso é uma verdade. E isso é o mesmo que dizer, que tudo está nas nossas mãos.
Não há nada que nós possamos controlar, porque o controle é do ego, devemos deixar que tudo seja como é e como não há bom nem mau, tudo é como é, e isto não é um conceito da mente, a nossa mente egóica não pode entender este conceito nem compreende-lo, pode dizer-nos que é errado e que são pensamentos “cor-de-rosa” e que estamos a disfarçar a realidade e a tentar colori-la e que tudo está lá fora para nós resolvermos e que os problemas não são resolvidos desta forma e que há que tomar providências para resolver as coisas e preocupar-nos com o que vai acontecer…
Mas nada disto é que é real, é exatamente o contrário do que os nossos pais nos ensinaram e os pais deles lhes ensinaram a eles e o mesmo se repetiu com os seus antepassados.
É exatamente o contrário do que a maior parte das pessoas do mundo pensa e age.
É exatamente o contrário da forma como estamos habituados a ver tudo aquilo que pensamos ser a realidade.
É exatamente o contrário, isso é que é ilusão, e o que nós realmente somos, sem a presença do ego, é que é a verdade e, nesse estado, não existem problemas, porque um problema é estar em conflito com alguma coisa e o que existe de verdadeiro em nós não está em conflito com coisa alguma.
Como podemos estar em conflito com algo que nós mesmos criamos?
Esta forma de ver a vida, não são atitudes de pensamento positivo, é algo muito para além disso.
O ego também pode pensar positivo e continuar igual, porque está do “lado bom”, mas quando vier o “lado mau”, então esse pensamento positivo não terá significado, tal como não tem significado pensar no que é bom, nem no que é mau, apenas tem significado pensar no que é.
Devemos praticar a rendição em todos os momentos da nossa vida e tudo o que venha a nós devemos aceitar, porque faz parte de nós mesmos, nada do que nós vejamos ou do que nós sintamos ou do que nós façamos ou do que nós pensemos, faz parte de algo para além de nós mesmos, mesmo o nosso ego fomos nós mesmos que o criamos e mesmo ele faz parte de nós mesmos.
Apenas nunca percebemos que ele estava a separar-nos da verdadeira realidade e, por ter sido uma criação nossa, iludiu-nos na ilusão de que ele era nós mesmos e não uma criação que fizemos, pelo nosso livre arbítrio e pela liberdade que temos de criar e destruir, como o faz o nosso Pai.
O Pai não está em nenhum lugar secreto, afastado e mais alto, inatingível, nem é nenhum ser amedrontador e de que precisamos venerar e recear, o Pai somos nós mesmos, sou eu mesmo e o meu Irmão, o Pai é tudo o que existe e basta sentir um pouco o mais íntimo do nosso coração para lá o encontrar, basta parar um pouco, deixar a luta e o conflito para o encontrar.
Esse é o lugar secreto em que está o Pai. O nosso coração.
O Pai não é Alguém a quem retornarei um dia, num futuro remoto, depois de me “auto realizar”, porque isso não existe, isso é mais um escape do meu ego, com que me ilude para não descobrir a farsa que ele é e no que me fez cair.
Uma farsa que pode durar uma vida ou várias vidas, vivendo incessantemente, reencarnando incessantemente, sem visão do direito a escolhas, porque, vivendo nesta ilusão, não podemos escolher, porque a escolha não faz parte das opções do ego, isso seria ameaçar a sua supremacia e domínio, a escolha não cabe na mente egóica, porque a escolha traz liberdade, poder e força, e a reivindicação de quem realmente somos, da nossa verdadeira força e do nosso real poder.
Para o ego, escolher é sair do mundo limitado e de medo que ele cria e que nos faz pensar que é nosso.
Escolher é uma ameaça ao sistema limitado, incompleto, inseguro, negligente, amedrontador e de trevas em que o ego vive e ele fará tudo para que nós não escolhamos e lança pensamentos de medos na nossa mente e sentimentos de carência no nosso coração e ações de dor nas nossas mãos.
Ao possibilitar o RENDER, OBEDECER e ACEITAR, permitimo-nos escolher e essa escolha quebra a concha dura do ego.
Ao nos rendermos, deixamos que as coisas sejam como são e não como nós desejaríamos que fossem, deixamos de fazer planos para o que nós gostávamos que fosse e não como tudo é, em relação aos acontecimentos, como em relação às pessoas na nossa vida ou nos nossos relacionamentos.
Ao nos rendermos trazemos paz para a nossa alma e para o nosso interior, e possibilitamos que a paz interior tome do nosso corpo a sua morada permanente.
Ao nos rendermos não sofremos, porque não criamos expectativas do que deveria ser e tudo é como é, como poderia ser de outra forma?
Ao obedecer, deixamos que o caudal da vida circule e nos traga e leve tudo o que tem para trazer ou para levar, mais uma vez deixamos que a vida seja tal como é, e não como nós faríamos idéia que fosse.
Ao obedecer, respeitamos as leis do universo e tudo o que nele existe e deixamos que tudo o que o nosso Pai criou e nós, com ele, se manifeste na sua perfeição ou na imperfeição do ego, quando permitimos que ele atue através de nós.
Quando obedecemos, permitimo-nos fazer a vontade do Pai e deixamos que a sua vontade tome conta de nós e nos proteja nos seus braços e proteja a nossa forma física e todas as formas físicas em nosso redor.
Ao aceitar, tudo se transforma em harmonia e equilíbrio porque não resistimos, não oferecemos resistência, como poderíamos resistir aquilo que é se o que é será sempre, quer nós desejemos querer ou não?
Quando aceitamos, a concha do ego é quebrada, porque, sendo ele resistência e conflito, quando aceitamos e deixamos que tudo aconteça, então o conflito desaparece para dar lugar à paz interior.
Quando existe uma coisa não pode existir a outra, quando existe paz interior, não pode existir conflito.
Quando aceitamos tudo como é, os acontecimentos, as pessoas, os relacionamentos, então deixa de haver dor, porque não oferecemos resistência, a dor só existe quando existe resistência, inclusive resistência à própria dor.
Quando deixamos que a dor exista, que a dor Seja, e a aceitamos, vamos sofrer para quê?
O aceitar da dor é o limite do sofrimento, quer físico, quer emocional.
Pela aceitação da dor, provocamos a quebra na cadência de pensamentos, emoções ou sensações físicas que nos causam sofrimento, e aí, nesse Espaço de Aceitação, abre-se um Poder muito para além de tudo o que estamos habituados a ter, uma dimensão de serenidade e atingimos a ausência da própria dor.
O que está para além da dor? Alguém pode responder?
O que está para além da aceitação da própria dor, daquilo que nos faz sofrer?
Permitam-se aceitar a dor e verifiquem por vocês mesmos o que existe para além do sofrimento.
Os problemas da vida e a falta de paz interior na nossa vida surgem quando não nos permitimos RENDER, OBEDECER e ACEITAR e vemos tudo como um problema e desespero porque as coisas não se resolvem ou as coisas não são como são, ou esperamos mais de algum acontecimento ou de alguém e esse acontecimento e esse alguém não são aquilo que nós esperávamos que fossem.
A criação é tão gigantesca e os acontecimentos estão tão interligados que, oferecer resistência ao que está a acontecer, desobedecer ou não aceitar o caudal da vida, é o que pior podemos fazer a nós mesmos e aos outros porque há uma lei divina que tudo regula, que tudo cria e que tudo faz fluir, movimentar, criar, destruir e evoluir, e a criação é tão imensa, mundos dentro de mundos, acontecimentos dentro de acontecimentos, vidas dentro de vidas, mundos sem espaço e sem tempo, galáxias e universos onde se sucede tanto, e, até dentro de nós mesmos há tanto a acontecer, tanto em cada segundo e isso multiplicado por bilhões de seres…
Dentro do ar que respiramos acontece tanta coisa, dentro da água e de cada elemento os acontecimentos sucedem-se sem parar.
A criação é uma esfera gigantesca em constante criação, criação dentro da criação.
Como poderemos nós querer controlar o que acontece dentro desta realidade tão imensa?
Só podemos alegrar-nos por sermos parte dela e sermos presentes em cada momento em que ela acontece.
E aprendermos a deixar fluir em nós o caudal da vida e tudo o que ele trás com ele, não rotulando, julgando ou emitindo considerações, opiniões, argumentos, sobre o que realmente não temos controlo, porque o controlo provém do ego, pois só quem não acredita no seu potencial divino pode querer controlar, porque a origem do controlo é o medo e a insegurança.
Quem não controla, aceita.
Quando sabemos que somos um recipiente de energia divina, e que somos Deus e divinos, e que a nossa forma física e tudo à nossa volta não serve para nos fazer de vítimas, mas para realizarmos a criação divina, então tudo parece fazer sentido, menos para o ego, que continua a não perceber nada disto, porque a sua capacidade de percepção é muito limitada e sabe que estes são conceitos de destruição e uma ameaça para ele.
Há um lema que poderíamos adaptar na vida e que é: a tudo obedecer, a tudo se render, tudo aceitar.
Porque não há mais nada que nós possamos fazer ou modificar.Tudo está nas mãos de Deus e isso é uma verdade. E isso é o mesmo que dizer, que tudo está nas nossas mãos.
Não há nada que nós possamos controlar, porque o controle é do ego, devemos deixar que tudo seja como é e como não há bom nem mau, tudo é como é, e isto não é um conceito da mente, a nossa mente egóica não pode entender este conceito nem compreende-lo, pode dizer-nos que é errado e que são pensamentos “cor-de-rosa” e que estamos a disfarçar a realidade e a tentar colori-la e que tudo está lá fora para nós resolvermos e que os problemas não são resolvidos desta forma e que há que tomar providências para resolver as coisas e preocupar-nos com o que vai acontecer…
Mas nada disto é que é real, é exatamente o contrário do que os nossos pais nos ensinaram e os pais deles lhes ensinaram a eles e o mesmo se repetiu com os seus antepassados.
É exatamente o contrário do que a maior parte das pessoas do mundo pensa e age.
É exatamente o contrário da forma como estamos habituados a ver tudo aquilo que pensamos ser a realidade.
É exatamente o contrário, isso é que é ilusão, e o que nós realmente somos, sem a presença do ego, é que é a verdade e, nesse estado, não existem problemas, porque um problema é estar em conflito com alguma coisa e o que existe de verdadeiro em nós não está em conflito com coisa alguma.
Como podemos estar em conflito com algo que nós mesmos criamos?
Esta forma de ver a vida, não são atitudes de pensamento positivo, é algo muito para além disso.
O ego também pode pensar positivo e continuar igual, porque está do “lado bom”, mas quando vier o “lado mau”, então esse pensamento positivo não terá significado, tal como não tem significado pensar no que é bom, nem no que é mau, apenas tem significado pensar no que é.
Devemos praticar a rendição em todos os momentos da nossa vida e tudo o que venha a nós devemos aceitar, porque faz parte de nós mesmos, nada do que nós vejamos ou do que nós sintamos ou do que nós façamos ou do que nós pensemos, faz parte de algo para além de nós mesmos, mesmo o nosso ego fomos nós mesmos que o criamos e mesmo ele faz parte de nós mesmos.
Apenas nunca percebemos que ele estava a separar-nos da verdadeira realidade e, por ter sido uma criação nossa, iludiu-nos na ilusão de que ele era nós mesmos e não uma criação que fizemos, pelo nosso livre arbítrio e pela liberdade que temos de criar e destruir, como o faz o nosso Pai.
O Pai não está em nenhum lugar secreto, afastado e mais alto, inatingível, nem é nenhum ser amedrontador e de que precisamos venerar e recear, o Pai somos nós mesmos, sou eu mesmo e o meu Irmão, o Pai é tudo o que existe e basta sentir um pouco o mais íntimo do nosso coração para lá o encontrar, basta parar um pouco, deixar a luta e o conflito para o encontrar.
Esse é o lugar secreto em que está o Pai. O nosso coração.
O Pai não é Alguém a quem retornarei um dia, num futuro remoto, depois de me “auto realizar”, porque isso não existe, isso é mais um escape do meu ego, com que me ilude para não descobrir a farsa que ele é e no que me fez cair.
Uma farsa que pode durar uma vida ou várias vidas, vivendo incessantemente, reencarnando incessantemente, sem visão do direito a escolhas, porque, vivendo nesta ilusão, não podemos escolher, porque a escolha não faz parte das opções do ego, isso seria ameaçar a sua supremacia e domínio, a escolha não cabe na mente egóica, porque a escolha traz liberdade, poder e força, e a reivindicação de quem realmente somos, da nossa verdadeira força e do nosso real poder.
Para o ego, escolher é sair do mundo limitado e de medo que ele cria e que nos faz pensar que é nosso.
Escolher é uma ameaça ao sistema limitado, incompleto, inseguro, negligente, amedrontador e de trevas em que o ego vive e ele fará tudo para que nós não escolhamos e lança pensamentos de medos na nossa mente e sentimentos de carência no nosso coração e ações de dor nas nossas mãos.
Ao possibilitar o RENDER, OBEDECER e ACEITAR, permitimo-nos escolher e essa escolha quebra a concha dura do ego.
Ao nos rendermos, deixamos que as coisas sejam como são e não como nós desejaríamos que fossem, deixamos de fazer planos para o que nós gostávamos que fosse e não como tudo é, em relação aos acontecimentos, como em relação às pessoas na nossa vida ou nos nossos relacionamentos.
Ao nos rendermos trazemos paz para a nossa alma e para o nosso interior, e possibilitamos que a paz interior tome do nosso corpo a sua morada permanente.
Ao nos rendermos não sofremos, porque não criamos expectativas do que deveria ser e tudo é como é, como poderia ser de outra forma?
Ao obedecer, deixamos que o caudal da vida circule e nos traga e leve tudo o que tem para trazer ou para levar, mais uma vez deixamos que a vida seja tal como é, e não como nós faríamos idéia que fosse.
Ao obedecer, respeitamos as leis do universo e tudo o que nele existe e deixamos que tudo o que o nosso Pai criou e nós, com ele, se manifeste na sua perfeição ou na imperfeição do ego, quando permitimos que ele atue através de nós.
Quando obedecemos, permitimo-nos fazer a vontade do Pai e deixamos que a sua vontade tome conta de nós e nos proteja nos seus braços e proteja a nossa forma física e todas as formas físicas em nosso redor.
Ao aceitar, tudo se transforma em harmonia e equilíbrio porque não resistimos, não oferecemos resistência, como poderíamos resistir aquilo que é se o que é será sempre, quer nós desejemos querer ou não?
Quando aceitamos, a concha do ego é quebrada, porque, sendo ele resistência e conflito, quando aceitamos e deixamos que tudo aconteça, então o conflito desaparece para dar lugar à paz interior.
Quando existe uma coisa não pode existir a outra, quando existe paz interior, não pode existir conflito.
Quando aceitamos tudo como é, os acontecimentos, as pessoas, os relacionamentos, então deixa de haver dor, porque não oferecemos resistência, a dor só existe quando existe resistência, inclusive resistência à própria dor.
Quando deixamos que a dor exista, que a dor Seja, e a aceitamos, vamos sofrer para quê?
O aceitar da dor é o limite do sofrimento, quer físico, quer emocional.
Pela aceitação da dor, provocamos a quebra na cadência de pensamentos, emoções ou sensações físicas que nos causam sofrimento, e aí, nesse Espaço de Aceitação, abre-se um Poder muito para além de tudo o que estamos habituados a ter, uma dimensão de serenidade e atingimos a ausência da própria dor.
O que está para além da dor? Alguém pode responder?
O que está para além da aceitação da própria dor, daquilo que nos faz sofrer?
Permitam-se aceitar a dor e verifiquem por vocês mesmos o que existe para além do sofrimento.
Os problemas da vida e a falta de paz interior na nossa vida surgem quando não nos permitimos RENDER, OBEDECER e ACEITAR e vemos tudo como um problema e desespero porque as coisas não se resolvem ou as coisas não são como são, ou esperamos mais de algum acontecimento ou de alguém e esse acontecimento e esse alguém não são aquilo que nós esperávamos que fossem.
A criação é tão gigantesca e os acontecimentos estão tão interligados que, oferecer resistência ao que está a acontecer, desobedecer ou não aceitar o caudal da vida, é o que pior podemos fazer a nós mesmos e aos outros porque há uma lei divina que tudo regula, que tudo cria e que tudo faz fluir, movimentar, criar, destruir e evoluir, e a criação é tão imensa, mundos dentro de mundos, acontecimentos dentro de acontecimentos, vidas dentro de vidas, mundos sem espaço e sem tempo, galáxias e universos onde se sucede tanto, e, até dentro de nós mesmos há tanto a acontecer, tanto em cada segundo e isso multiplicado por bilhões de seres…
Dentro do ar que respiramos acontece tanta coisa, dentro da água e de cada elemento os acontecimentos sucedem-se sem parar.
A criação é uma esfera gigantesca em constante criação, criação dentro da criação.
Como poderemos nós querer controlar o que acontece dentro desta realidade tão imensa?
Só podemos alegrar-nos por sermos parte dela e sermos presentes em cada momento em que ela acontece.
E aprendermos a deixar fluir em nós o caudal da vida e tudo o que ele trás com ele, não rotulando, julgando ou emitindo considerações, opiniões, argumentos, sobre o que realmente não temos controlo, porque o controlo provém do ego, pois só quem não acredita no seu potencial divino pode querer controlar, porque a origem do controlo é o medo e a insegurança.
Quem não controla, aceita.
Quando sabemos que somos um recipiente de energia divina, e que somos Deus e divinos, e que a nossa forma física e tudo à nossa volta não serve para nos fazer de vítimas, mas para realizarmos a criação divina, então tudo parece fazer sentido, menos para o ego, que continua a não perceber nada disto, porque a sua capacidade de percepção é muito limitada e sabe que estes são conceitos de destruição e uma ameaça para ele.
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