Acho que todos nós estamos nos
deparando com as feridas mais profundas, aquelas que nos impedem de sequer
entrar em contato com elas por medo de sofrer de novo.
Estamos passando por um tempo de purificação, de olhar nos recantos mais escondidos aquilo que está no mundo das sombras, por nos trazerem memórias de dor.
Parece que nesse tempo nada mais quer ficar escondido e tudo vai se revelando de uma forma ou de outra. É tempo de olhar lá no fundo, onde guardamos coisas das quais nem nos lembramos mais, mas que escondidas ficam ainda maiores do que realmente são.
O tão temido mundo das sombras pode não ser tão ruim assim e quando entramos em contato e permitimos que as dores antigas cheguem à superfície, se não voltamos com elas para o lugar onde estavam escondidas, podemos nos surpreender como temos todos os recursos para curá-las e deixá-las ir de vez.
As dores que estão aí guardadas são memórias de dores já passadas e, quanto mais tentamos evitar esse contato, maiores elas nos parecem se as temos na memória é porque já vivemos e, portanto, pertencem ao passado mas guardadas aí elas criam nosso presente dia após dia porque, na sombra, elas têm o potencial de se manifestar de novo e de novo e a cada repetição mais limitam nossa realidade.
Se as liberamos elas param de se manifestar na nossa realidade.
Claro que quando elas vêm à tona, acessamos um pouco do estado de consciência em que elas foram criadas e nosso primeiro impulso pode ser de guardar de novo o que nos causa dor. Assim, como quando tiramos de uma gaveta uma foto que nos lembra situações de sofrimento, logo queremos guardá-la em um local onde não vamos encontrá-la nunca mais, escondemos o mais que podemos as coisas que nos remetem à dor.
Mas nesse tempo, penso que elas não têm mais como ficarem escondidas e pedem por resolução, por liberação de tudo que nos impede de Ser livres e plenos.
Entendo que tudo que foi criado no grande ciclo que estamos finalizando, deve ser liberado para que o novo chegue.
E a melhor forma de lidar com o que está no mundo das sombras é olhar para o que vier, sabendo que são coisas já vividas, sem julgamento. Não classificar como bom ou ruim nos mantem em um estado de observação distanciada que faz com que tudo encontre naturalmente o seu lugar. Eu acredito que o Universo tem uma energia de resolução que poderia funcionar em todas as situações, se nossas crenças não atrapalhassem.
Estamos alimentando e criando as mesmas situações, quando temos apego ou aversão a elas. Apego e aversão têm o poder de manter o nosso foco em coisas que "queremos" ou "não queremos", de uma forma ou de outra estamos criando a mesma realidade momento a momento e como apego e aversão são do ego, em ambos os casos estamos criando coisas que podem não ser o que vai nos trazer felicidade.
Se você quer, a todo custo, ter ou evitar algo, está impedindo o presente de se manifestar com toda sua força, porque apego e aversão vêm de memórias de experiências passadas.
Olhar para o que se manifesta na nossa realidade, no presente, com distanciamento, sem julgar, sem tentar prender ou excluir, é um caminho que pode liberar o que guardamos no mundo das sombras, com mais suavidade e a partir daí podemos nos abrir para receber o novo... que só está esperando que deixemos espaço para ele.
(Rubia A. Dantés)
Estamos passando por um tempo de purificação, de olhar nos recantos mais escondidos aquilo que está no mundo das sombras, por nos trazerem memórias de dor.
Parece que nesse tempo nada mais quer ficar escondido e tudo vai se revelando de uma forma ou de outra. É tempo de olhar lá no fundo, onde guardamos coisas das quais nem nos lembramos mais, mas que escondidas ficam ainda maiores do que realmente são.
O tão temido mundo das sombras pode não ser tão ruim assim e quando entramos em contato e permitimos que as dores antigas cheguem à superfície, se não voltamos com elas para o lugar onde estavam escondidas, podemos nos surpreender como temos todos os recursos para curá-las e deixá-las ir de vez.
As dores que estão aí guardadas são memórias de dores já passadas e, quanto mais tentamos evitar esse contato, maiores elas nos parecem se as temos na memória é porque já vivemos e, portanto, pertencem ao passado mas guardadas aí elas criam nosso presente dia após dia porque, na sombra, elas têm o potencial de se manifestar de novo e de novo e a cada repetição mais limitam nossa realidade.
Se as liberamos elas param de se manifestar na nossa realidade.
Claro que quando elas vêm à tona, acessamos um pouco do estado de consciência em que elas foram criadas e nosso primeiro impulso pode ser de guardar de novo o que nos causa dor. Assim, como quando tiramos de uma gaveta uma foto que nos lembra situações de sofrimento, logo queremos guardá-la em um local onde não vamos encontrá-la nunca mais, escondemos o mais que podemos as coisas que nos remetem à dor.
Mas nesse tempo, penso que elas não têm mais como ficarem escondidas e pedem por resolução, por liberação de tudo que nos impede de Ser livres e plenos.
Entendo que tudo que foi criado no grande ciclo que estamos finalizando, deve ser liberado para que o novo chegue.
E a melhor forma de lidar com o que está no mundo das sombras é olhar para o que vier, sabendo que são coisas já vividas, sem julgamento. Não classificar como bom ou ruim nos mantem em um estado de observação distanciada que faz com que tudo encontre naturalmente o seu lugar. Eu acredito que o Universo tem uma energia de resolução que poderia funcionar em todas as situações, se nossas crenças não atrapalhassem.
Estamos alimentando e criando as mesmas situações, quando temos apego ou aversão a elas. Apego e aversão têm o poder de manter o nosso foco em coisas que "queremos" ou "não queremos", de uma forma ou de outra estamos criando a mesma realidade momento a momento e como apego e aversão são do ego, em ambos os casos estamos criando coisas que podem não ser o que vai nos trazer felicidade.
Se você quer, a todo custo, ter ou evitar algo, está impedindo o presente de se manifestar com toda sua força, porque apego e aversão vêm de memórias de experiências passadas.
Olhar para o que se manifesta na nossa realidade, no presente, com distanciamento, sem julgar, sem tentar prender ou excluir, é um caminho que pode liberar o que guardamos no mundo das sombras, com mais suavidade e a partir daí podemos nos abrir para receber o novo... que só está esperando que deixemos espaço para ele.
(Rubia A. Dantés)
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