Se o vento
desfolhar do teu jardim as rosas
E as deixar pelo chão espalhadas à toa,
Cruza os braços, fitando as roseiras graciosas,
E a maldade do vento, em silêncio, perdoa!
Se a poeira vier ferir teus olhos, na estrada,
Deixa que o teu olhar tranquilamente doa,
Eleva para o azul as pálpebras, mais nada…
E a maldade do pó, com ternura, perdoa!
Se alguém encher de fel teu coração dorido,
Sem que do teu pesar um dia se condoa,
Não maldigas: esquece o insulto recebido,
E a maldade do mundo, em lágrimas, perdoa!
(Maria Pagano de Botana)
E as deixar pelo chão espalhadas à toa,
Cruza os braços, fitando as roseiras graciosas,
E a maldade do vento, em silêncio, perdoa!
Se a poeira vier ferir teus olhos, na estrada,
Deixa que o teu olhar tranquilamente doa,
Eleva para o azul as pálpebras, mais nada…
E a maldade do pó, com ternura, perdoa!
Se alguém encher de fel teu coração dorido,
Sem que do teu pesar um dia se condoa,
Não maldigas: esquece o insulto recebido,
E a maldade do mundo, em lágrimas, perdoa!
(Maria Pagano de Botana)
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