Ouso dizer que nada no mundo contribui tão efetivamente para a
sobrevivência, mesmo nas piores condições, como saber que a vida da gente tem
um sentido.
O que o ser humano realmente precisa não é um estado livre de
tensões, mas antes a busca e a luta por um objetivo que valha a pena, uma
tarefa escolhida livremente. O que ele necessita não é a descarga de tensão a
qualquer custo, mas antes o desafio de um sentido em potencial à espera de ser
cumprido.
O sentido de vida difere de pessoa para pessoa, de um dia para o outro,
de uma hora para outra. O que importa, por conseguinte, não é o sentido da vida
de um modo geral, mas antes o sentido específico da vida de uma pessoa em dado
momento.
O sentimento de falta de sentido cumpre um papel sempre crescente
na etiologia da neurose.
As pessoas tem o suficiente com o que viver, mas não tem nada por
que viver; tem os meios, mas não tem o sentido.
O niilismo não afirma que não existe nada, mas afirma que tudo é
desprovido de sentido.
(Viktor Emil Frankl)
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