Uma vez desencadeada uma corrente de forças, ela tem tendência a tornar-se incontrolável. O único meio de controlá-la é ir à origem do movimento.
Assim, para vencer a resistência de uma multidão de pessoas revoltadas, começa-se por capturar a que está à sua cabeça, o seu chefe, pois é ele que as inspira, que as impele. Enquanto ele estiver em liberdade junto dessas pessoas, elas continuarão a agir.
Mas, uma vez neutralizado o seu chefe, elas já não terão o mesmo impulso para prosseguir a rebelião.
Que lição há a tirar deste exemplo para a nossa vida psíquica?
Que lição há a tirar deste exemplo para a nossa vida psíquica?
A seguinte: antes de nos lançarmos contra um inimigo exterior – um sentimento, uma paixão ou um desejo que nos atormenta (o que só iria reforçá-lo!) –, devemos entrar em nós mesmos e perceber onde é que esse inimigo vai buscar as suas forças.
Indo à origem, nós despertamos energias capazes de dominá-lo.
Eis o método: graças a este esforço, a este exame introspectivo, atrai-se ajudas do mundo espiritual e o inimigo acaba por depor as armas.
(Omraam Mikhaël Aïvanhov)
(Omraam Mikhaël Aïvanhov)
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