É raro que, na vida real, possamos ter o melhor
de dois mundos, ficar com a lenha e se aquecer com o fogo.
Quase sempre é
preciso escolher. Com o tempo, a gente se acostuma a abrir mão de algumas
coisas em favor de outras. Até aprende a conviver com a possibilidade de ter
feito a escolha errada.
Afinal, a dúvida é o preço da pureza.
No fim das contas, é isso que nós somos: as
escolhas que fazemos...
O destino, este brincalhão, às vezes nos leva a
escolher as coisas mais distantes. Depois, nos mostra que o tesouro estava o
tempo inteiro ao nosso lado.
A gente vive cruzando o rio atrás de água, né?
Dobramos a bainha das calças e caminhamos
milhas e milhas atrás da água que já estava ali, desde o início, molhando
nossos pés...
(H. Gessinger)
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