Eu me desprendo calmamente,
Mas com firmeza
Também algumas vezes barulhento
E gesticulando,
Da tutela furtiva
E da pressão daqueles
Que querem me dizer
O que devo fazer.
Eu confio nas vozes
Que surgem do silêncio em mim.
Eu me confio a elas.
Eu creio que minha vida
É carregada por um ritmo;
Que existe um fluir e brotar,
Um ascender e cair,
Um esvaziar-se
E um ‘perder o chão’.
Eu aprendo
A não me contrapor a esse ritmo, a não forçar algo
Antes de seu tempo
E a não fazer tarde demais
O que é necessário.
Eu aprendo
A me encaixar nesse ritmo
E a reencontrá-lo
No mundo ao meu redor.
Eu sou uma parte do todo.
(Ulrich
Schaffer)
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