O amor se relaciona, mas não é relacionamento, que é algo
acabado. Ele é como um rio fluindo, interminavelmente. Há flores do amor que só
desabrocham após uma longa intimidade. Relacionar-se significa que estamos
sempre começando, sempre tentando nos tornar conhecidos. A alegria do amor está
na exploração da consciência. Quando investigamos o outro, fazemos o mesmo
conosco.
Aprofundando-nos no outro, nos aprofundamos em nós mesmos.
Tornamo-nos espelhos para o outro e o amor torna-se meditação. Quando mais
descobrimos, mais misterioso o outro se torna: o amor é uma aventura constante.
Quando estamos apaixonados, a linguagem não é necessária. O amor não escraviza,
não é possessivo nem exigente. Ele liberta, permitindo aos amantes voarem alto,
em direção a Deus.
Quando apreciamos nossa solidão, nos tornamos meditadores.
Só quem é capaz de ser feliz sozinho pode contribuir com a felicidade de outro.
(Osho)
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