XIII. O Mundo e os
outros são o nosso espelho
Os outros são o espelho onde nós vemos a nossa falta de amor em nós mesmos, mostram-nos aquela parte de nós mesmos que nós não amamos, ou por qualquer outra razão deixamos de amar, ou porque não aceitamos e a rejeitamos.
Como podemos rejeitar uma parte de nós mesmos? Como podemos não amar uma parte de nós mesmos? Quem a amará, se nós próprios não a amamos?
Isso é-nos mostrado pelos outros.
Devemo-nos amar em todos os segundos da nossa vida. Devemo-nos amar de manhã, à tarde, e à noite deverá ser para nós dirigido todo o nosso amor.
Devemo-nos amar de forma incondicional, sem restrições nem julgamentos.
Não nos devemos discriminar a nós mesmos, nem estar tristes conosco mesmos, nem estar em julgamento de nós mesmos, nem nos culparmos a nós mesmos.
Em nós a culpa não deverá existir.
Como podemos culpar-nos por algo que nós mesmos fazemos? Como pode a culpa fazer parte do nosso sentimento?
O mundo externo é o reflexo do nosso interior, esse interior muda dia a dia em direção ao Pai e à fonte de todo o amor.
Essa mudança é um levantar do véu, uma passagem de trevas, iluminada pela luz, não é uma mudança no sentido da palavra, porque não há mudança para o que é imutável.
Nada nem ninguém poderá levar-nos à fonte do amor, à nossa morada primordial, da qual pensamos nos ter afastado, mas tudo foi ilusão.
Devemos amar o nosso Ser com todos os nossos sentidos.
Tudo o que vemos em nós é perfeito e digno de adoração e devemos louvar tudo aquilo que os nossos olhos vêem e se apercebem e acreditar que todo o mundo nos dá amor, porque nós também nos amamos e damos amor a nós mesmos, e como a nossa realidade externa é criada por nós e pelo nosso pensamento, pois nós, feitos à semelhança de Deus, somos os criadores, então, como os nossos pensamentos são amor e tudo o que os nossos olhos internos e externos vêem em nós é amor, então todo o nosso exterior é amor, perfeição, harmonia e equilíbrio.
Tudo o que a nossa boca prova é sagrado e o nosso gosto e paladar são perfeitos e tudo funciona de acordo com a primeira criação divina e de acordo com as leis do criador, que são as nossas próprias leis.
Tudo o que cheiramos e ouvimos é perfeito e tudo aceitamos como perfeito em nós, porque nós somos perfeitos, tudo em nós deveremos amar.
Tudo aquilo que as nossas mãos tocam e todos os nossos gestos são belos e equilibrados e, ao amar essa parte de nós mesmos, somos amados e amamos tudo o que vemos nos outros.
Nós sempre nos devemos amar e só nós mesmos somos parte de nós mesmos, e, ainda que pareçamos um entre bilhões, isso é uma ilusão, porque todos somos um só, uma só unidade, em comunhão com o Pai e o criador.
Viemos ao mundo para fazer a vontade de nosso Pai e para manifestá-Lo na forma física e tal como é o Pai assim é o filho e assim somos nós, porque o nosso Pai, não está separado de nós, mas existe em nós e por nós, tal como nós existimos pelo Pai e no Pai. Nós e o Pai somos um só.
O único acrescento vem do nosso corpo físico, que nos foi dado para que possamos manifestar a glória do Pai em todos os seus aspectos, e como o Pai é perfeito assim também nós somos perfeitos.
Devemos aceitar tudo o que existe no nosso interior e o que revelamos no nosso exterior, porque há duas formas de o revelar: ou o fazemos através do ego, e demonstramos negatividade, ou o fazemos através do meu Pai e demonstramos beleza e perfeição.
Mas também sabemos que o ego existe em nós e não o negamos, nem a ele resistimos, pois resistir-lhe é inútil e não nos conduz a lado nenhum, porque resistência significa colocar-nos no outro lado, no lado oposto, e quando há oposição, há conflito, e quando há conflito há dor.
O ego nasce e alimenta-se da separação, divisão e conflito e no rotular de tudo o que existe como bom ou mau, negativo e positivo, este jogo de opostos é a sua força mais poderosa.
Ao colocar-nos como testemunha silenciosa e guardiães do nosso espaço interior, vemo-lo atuar e permitimo-nos ficarmos alheios à sua atuação e ver como ele quer tomar conta de nós, dos nossos pensamentos, sentimentos e ações, e nada deveremos fazer, dentro de nós, para ele se ir embora: Não julgar. Não criticar. Não resistir. Não culpar. Não falar com ele. Não deixar de ouvi-lo.
Deveremos enfrentá-lo de frente, “olhar com olhar” e apreciar o sentimento de estar ali naquela imensidão, como observadores, sem qualquer interferência, e, sem conflito. Nesse instante ele vai-se embora, porque não há ninguém para ele, como quem ele discutir.
Sentimo-lo dizer e afirmar, que não vale a pena mais discutir e aí chega a paz interior e a alegria e a liberdade tomam de novo conta de nós e revelam-nos quem nós realmente somos.
Ao fazer isto, em todos os segundos, de uma forma natural, pura e isenta, completamente incondicional, há algo que acontece e que sentimos passar-se em nós, esse ego começa a perder alimento, começa a ficar esfomeado e a fome começa a matá-lo pouco a pouco, a sua energia começa a diminuir, sem que nós nada façamos, apenas por sermos testemunha presencial e uma testemunha constante em permanente aceitação e rendição, porque quando não há opostos, não há conflito e quando este não existe, não há alimento para o ego.
O mundo que vemos demonstra-nos que parte de nós não amos, que parte de nós rejeitamos em nós mesmo e que parte de nós não gostamos. O mundo exterior não existe para nós nos fazermos de vítimas. Nós não somos vítimas do mundo que vemos.
O mundo exterior e tudo o que nele existe servem apenas como dois propósitos: manifestar a nossa divindade e as obras de nosso Pai e possibilitar o conhecimento de nós mesmos e do que em nós existe, quando vemos o mundo como um espelho daquilo que existe em nós, daquilo que não amamos em nós, daquilo que precisamos em nós, de modo a possibilitar a aniquilação do ego, porque nós mesmos e o nosso verdadeiro interior luminoso já são perfeitos e completos.
Os muitos anos de servidão ao ego e a tudo o que ele nos restringe e a falta de liberdade que ele nos sempre provocou fizeram com que esquecêssemos essa parte divina de nós mesmos e o adorássemos e considerássemos que ele éramos nós, e então caímos nessa ilusão para não nos lembrar-nos de quem nós somos, as nossas origens e de quem somos realmente filhos.
Mas, e ainda pela força do sofrimento, pois este existe como catalizador, de modo a possibilitar o despertar, podemos ver que este não somos nós e que o que considerávamos fora de nós, como algo externo, Deus, está realmente dentro de nós, tão próximo de nós como o nosso próprio coração, e o que realmente pensávamos sermos nós e estar dentro de nós, realmente é uma ilusão e não somos nós mesmos.
É uma grande alegria saber que o erro foi finalmente desfeito e que descobrimos a nossa verdadeira realidade.
Tantos anos se podem passar, até uma vida inteira pode decorrer, para que possamos descobrir e estar conectados com o nosso verdadeiro lar, a nossa mais primordial morada e a nossa casa de onde partimos e onde habitamos ainda, em todos os segundos, quando nos permitimos a tal.
Agora, com essa descoberta, poderemos ser fiéis, honestos e verdadeiros conosco mesmos, não permitirmos outro tipo de pensamentos para além dos de amor incondicional, pois essa é a verdadeira manifestação de Deus-Nós Mesmos.
Como toda a criação e manifestação física e não física é uma manifestação da mente de Deus, também tudo aquilo que existe na nossa mente, sendo nós Deus, é uma criação da própria mente de Deus, mas Ele tem o poder de criar mundos e universos, e nós, na nossa forma física, temos o poder de criar os nossos próprios mundos e universos, aquilo que é o nosso interior e exterior.
E assim, podemos escolher ser criadores do nosso próprio mundo de uma ou de outra forma, consoante pensamos com a mente do ego ou com a mente de Deus.
E os nossos Irmãos e todas as criaturas e tudo o que existe, que são nós mesmos, mostram-nos como nós somos dentro de nós, porque eles não estão separados de nós e o que nós sentimos eles sentem e o que eles sentem nós sentimos, e eles são o nosso espelho e nós o espelho deles, porque tudo está contido no um e tudo é um, se nós permitirmos ver desta forma e não com o véu da separação e ilusão.
Os outros são o espelho onde nós vemos a nossa falta de amor em nós mesmos, mostram-nos aquela parte de nós mesmos que nós não amamos, ou por qualquer outra razão deixamos de amar, ou porque não aceitamos e a rejeitamos.
Como podemos rejeitar uma parte de nós mesmos? Como podemos não amar uma parte de nós mesmos? Quem a amará, se nós próprios não a amamos?
Isso é-nos mostrado pelos outros.
Devemo-nos amar em todos os segundos da nossa vida. Devemo-nos amar de manhã, à tarde, e à noite deverá ser para nós dirigido todo o nosso amor.
Devemo-nos amar de forma incondicional, sem restrições nem julgamentos.
Não nos devemos discriminar a nós mesmos, nem estar tristes conosco mesmos, nem estar em julgamento de nós mesmos, nem nos culparmos a nós mesmos.
Em nós a culpa não deverá existir.
Como podemos culpar-nos por algo que nós mesmos fazemos? Como pode a culpa fazer parte do nosso sentimento?
O mundo externo é o reflexo do nosso interior, esse interior muda dia a dia em direção ao Pai e à fonte de todo o amor.
Essa mudança é um levantar do véu, uma passagem de trevas, iluminada pela luz, não é uma mudança no sentido da palavra, porque não há mudança para o que é imutável.
Nada nem ninguém poderá levar-nos à fonte do amor, à nossa morada primordial, da qual pensamos nos ter afastado, mas tudo foi ilusão.
Devemos amar o nosso Ser com todos os nossos sentidos.
Tudo o que vemos em nós é perfeito e digno de adoração e devemos louvar tudo aquilo que os nossos olhos vêem e se apercebem e acreditar que todo o mundo nos dá amor, porque nós também nos amamos e damos amor a nós mesmos, e como a nossa realidade externa é criada por nós e pelo nosso pensamento, pois nós, feitos à semelhança de Deus, somos os criadores, então, como os nossos pensamentos são amor e tudo o que os nossos olhos internos e externos vêem em nós é amor, então todo o nosso exterior é amor, perfeição, harmonia e equilíbrio.
Tudo o que a nossa boca prova é sagrado e o nosso gosto e paladar são perfeitos e tudo funciona de acordo com a primeira criação divina e de acordo com as leis do criador, que são as nossas próprias leis.
Tudo o que cheiramos e ouvimos é perfeito e tudo aceitamos como perfeito em nós, porque nós somos perfeitos, tudo em nós deveremos amar.
Tudo aquilo que as nossas mãos tocam e todos os nossos gestos são belos e equilibrados e, ao amar essa parte de nós mesmos, somos amados e amamos tudo o que vemos nos outros.
Nós sempre nos devemos amar e só nós mesmos somos parte de nós mesmos, e, ainda que pareçamos um entre bilhões, isso é uma ilusão, porque todos somos um só, uma só unidade, em comunhão com o Pai e o criador.
Viemos ao mundo para fazer a vontade de nosso Pai e para manifestá-Lo na forma física e tal como é o Pai assim é o filho e assim somos nós, porque o nosso Pai, não está separado de nós, mas existe em nós e por nós, tal como nós existimos pelo Pai e no Pai. Nós e o Pai somos um só.
O único acrescento vem do nosso corpo físico, que nos foi dado para que possamos manifestar a glória do Pai em todos os seus aspectos, e como o Pai é perfeito assim também nós somos perfeitos.
Devemos aceitar tudo o que existe no nosso interior e o que revelamos no nosso exterior, porque há duas formas de o revelar: ou o fazemos através do ego, e demonstramos negatividade, ou o fazemos através do meu Pai e demonstramos beleza e perfeição.
Mas também sabemos que o ego existe em nós e não o negamos, nem a ele resistimos, pois resistir-lhe é inútil e não nos conduz a lado nenhum, porque resistência significa colocar-nos no outro lado, no lado oposto, e quando há oposição, há conflito, e quando há conflito há dor.
O ego nasce e alimenta-se da separação, divisão e conflito e no rotular de tudo o que existe como bom ou mau, negativo e positivo, este jogo de opostos é a sua força mais poderosa.
Ao colocar-nos como testemunha silenciosa e guardiães do nosso espaço interior, vemo-lo atuar e permitimo-nos ficarmos alheios à sua atuação e ver como ele quer tomar conta de nós, dos nossos pensamentos, sentimentos e ações, e nada deveremos fazer, dentro de nós, para ele se ir embora: Não julgar. Não criticar. Não resistir. Não culpar. Não falar com ele. Não deixar de ouvi-lo.
Deveremos enfrentá-lo de frente, “olhar com olhar” e apreciar o sentimento de estar ali naquela imensidão, como observadores, sem qualquer interferência, e, sem conflito. Nesse instante ele vai-se embora, porque não há ninguém para ele, como quem ele discutir.
Sentimo-lo dizer e afirmar, que não vale a pena mais discutir e aí chega a paz interior e a alegria e a liberdade tomam de novo conta de nós e revelam-nos quem nós realmente somos.
Ao fazer isto, em todos os segundos, de uma forma natural, pura e isenta, completamente incondicional, há algo que acontece e que sentimos passar-se em nós, esse ego começa a perder alimento, começa a ficar esfomeado e a fome começa a matá-lo pouco a pouco, a sua energia começa a diminuir, sem que nós nada façamos, apenas por sermos testemunha presencial e uma testemunha constante em permanente aceitação e rendição, porque quando não há opostos, não há conflito e quando este não existe, não há alimento para o ego.
O mundo que vemos demonstra-nos que parte de nós não amos, que parte de nós rejeitamos em nós mesmo e que parte de nós não gostamos. O mundo exterior não existe para nós nos fazermos de vítimas. Nós não somos vítimas do mundo que vemos.
O mundo exterior e tudo o que nele existe servem apenas como dois propósitos: manifestar a nossa divindade e as obras de nosso Pai e possibilitar o conhecimento de nós mesmos e do que em nós existe, quando vemos o mundo como um espelho daquilo que existe em nós, daquilo que não amamos em nós, daquilo que precisamos em nós, de modo a possibilitar a aniquilação do ego, porque nós mesmos e o nosso verdadeiro interior luminoso já são perfeitos e completos.
Os muitos anos de servidão ao ego e a tudo o que ele nos restringe e a falta de liberdade que ele nos sempre provocou fizeram com que esquecêssemos essa parte divina de nós mesmos e o adorássemos e considerássemos que ele éramos nós, e então caímos nessa ilusão para não nos lembrar-nos de quem nós somos, as nossas origens e de quem somos realmente filhos.
Mas, e ainda pela força do sofrimento, pois este existe como catalizador, de modo a possibilitar o despertar, podemos ver que este não somos nós e que o que considerávamos fora de nós, como algo externo, Deus, está realmente dentro de nós, tão próximo de nós como o nosso próprio coração, e o que realmente pensávamos sermos nós e estar dentro de nós, realmente é uma ilusão e não somos nós mesmos.
É uma grande alegria saber que o erro foi finalmente desfeito e que descobrimos a nossa verdadeira realidade.
Tantos anos se podem passar, até uma vida inteira pode decorrer, para que possamos descobrir e estar conectados com o nosso verdadeiro lar, a nossa mais primordial morada e a nossa casa de onde partimos e onde habitamos ainda, em todos os segundos, quando nos permitimos a tal.
Agora, com essa descoberta, poderemos ser fiéis, honestos e verdadeiros conosco mesmos, não permitirmos outro tipo de pensamentos para além dos de amor incondicional, pois essa é a verdadeira manifestação de Deus-Nós Mesmos.
Como toda a criação e manifestação física e não física é uma manifestação da mente de Deus, também tudo aquilo que existe na nossa mente, sendo nós Deus, é uma criação da própria mente de Deus, mas Ele tem o poder de criar mundos e universos, e nós, na nossa forma física, temos o poder de criar os nossos próprios mundos e universos, aquilo que é o nosso interior e exterior.
E assim, podemos escolher ser criadores do nosso próprio mundo de uma ou de outra forma, consoante pensamos com a mente do ego ou com a mente de Deus.
E os nossos Irmãos e todas as criaturas e tudo o que existe, que são nós mesmos, mostram-nos como nós somos dentro de nós, porque eles não estão separados de nós e o que nós sentimos eles sentem e o que eles sentem nós sentimos, e eles são o nosso espelho e nós o espelho deles, porque tudo está contido no um e tudo é um, se nós permitirmos ver desta forma e não com o véu da separação e ilusão.
(Um Tratado Completo de Liberdade – Joma Sipe)
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