Pela flor amarela viajaremos:
afastaremos as nuvens espessas
e as florestas de espinhos.
Pela flor amarela, vamos e voltamos,
por escadas escuras, corredores estreitos,
falando a desconhecidos.
Onde está, dizei-nos, a flor amarela?
Era minha? Era vossa? Era do seu próprio instante,
era sua, cativa por algum caçador floral?
Pela flor amarela atravessaremos a pedra,
o vidro, o metal, as palavras.
Atravessaremos o coração, como quem se mata.
Atravessaremos um novo mar desconhecido,
correremos Áfricas e Ásias, polo e tropico,
e jogaremos nossa vida entre as estrelas.
A flor amarela está guardada em si mesma,
seu perfume, sob mil pétalas tranquilas,
seu pólen resguardado contra o vão descobrimento.
(Cecília Meireles)
afastaremos as nuvens espessas
e as florestas de espinhos.
Pela flor amarela, vamos e voltamos,
por escadas escuras, corredores estreitos,
falando a desconhecidos.
Onde está, dizei-nos, a flor amarela?
Era minha? Era vossa? Era do seu próprio instante,
era sua, cativa por algum caçador floral?
Pela flor amarela atravessaremos a pedra,
o vidro, o metal, as palavras.
Atravessaremos o coração, como quem se mata.
Atravessaremos um novo mar desconhecido,
correremos Áfricas e Ásias, polo e tropico,
e jogaremos nossa vida entre as estrelas.
A flor amarela está guardada em si mesma,
seu perfume, sob mil pétalas tranquilas,
seu pólen resguardado contra o vão descobrimento.
(Cecília Meireles)
Nenhum comentário:
Postar um comentário