Como podemos ser
livres para olhar e aprender quando nossas mentes, desde o instante em que
nascemos até o instante em que morremos, são moldadas por uma cultura
particular, dentro dos padrões estreitos do ‘eu’?
Durante séculos
temos sido condicionados pela nacionalidade, casta, classe, tradição, religião,
língua, educação, literatura, arte, costumes, convenções, propaganda de todos
os tipos, pressões econômicas, comida que comemos, clima em que vivemos,
família, amigos, nossas experiências – toda influência que se possa imaginar –
e portanto nossas respostas a cada problema estão condicionadas.
Você tem
consciência de estar condicionado?
Esta é a primeira
coisa que você deve perguntar a si mesmo, e não como se libertar do condicionamento.
Pode ser que você nunca se liberte, e se você disser ‘Preciso me libertar’,
poderá cair em outra armadilha de outra forma de condicionamento.
Então, você
tem consciência de estar condicionado?
Você sabe que mesmo quando olha para uma
árvore e diz: ‘Isto é um carvalho’, ou ‘Isto é uma figueira-brava’, o nome da
árvore, que é conhecimento de botânica, já condicionou tanto a sua mente que a
palavra o impede de realmente ver a árvore?
Para entrar em
contato com a árvore você precisa colocar a mão nela, e a palavra não o
ajudará em nada.
(Krishnamurti)
namaste
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