A dança e o riso são as melhores portas, as mais naturais, as
mais facilmente acessíveis para entrarmos na não-mente. Se você realmente
dançar, o pensamento para.
Você dançar sem parar, girando, girando e se tornar
um redemoinho - todas as fronteiras, todas as divisões desaparecem. Você nem
mesmo sabe onde seu corpo termina e onde a existência começa. Você se dissolve
na existência e a existência se dissolve em você.
E se você estiver realmente dançando - não controlando a dança, mas
deixando que ela o conduza - se você estiver possuído pela dança, o pensamento para.
O mesmo acontece com o riso. Se você for possuído pelo riso, o
pensamento para. E se você conhecer alguns momentos de não-mente, esses
vislumbres lhe assegurarão muito mais recompensas que irão surgir.
O riso pode ser uma bela introdução a um estado de
não-pensamento.
No dia em que o homem se esquecer de rir, no dia em que o homem
se esquecer de brincar, no dia em que o homem se esquecer de dançar, ele não
será mais um homem; ele terá caído para uma espécie sub-humana. A brincadeira o
deixa leve, o amor o deixa leve, o riso lhe dá asas.
Dançando com alegria ele pode tocar as estrelas mais longínquas,
pode conhecer o próprio segredo da vida
(Osho)
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