Talvez nada realmente nos ataque exceto nossa
própria confusão.
Talvez não exista um obstáculo sólido exceto
nossa própria necessidade de nos proteger de sermos tocados.
Talvez o único inimigo seja que nós não gostamos
do jeito que a realidade é agora e então desejamos que ela vá embora rápido.
Mas o que nós descobrimos como praticantes é que
nada jamais vai embora até que tenha nos ensinado o que precisamos saber. Mesmo
se corrermos a mil quilômetros por hora até o outro lado do continente, encontraremos o mesmo problema lá nos
esperando quando chegarmos.
Ele fica retornando
com novos nomes, novas formas e novas manifestações até que aprendamos o que ele
tem pra nos ensinar:
Onde estamos
separados da realidade?
Estamos nos
retraindo ao invés de nos abrindo?
Estamos nos fechando
ao invés de nos permitir experimentar inteiramente o que quer que encontremos?
(Pema Chodrom)
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