quinta-feira, 30 de junho de 2011

No silencio da noite



No silêncio da noite e na serena tranquilidade da manhã, quando o Sol começa a iluminar os montes, apercebemo-nos de um grande mistério. 
Este mistério está em todas as coisas vivas. 
Se nos sentamos debaixo de uma árvore, sentimos este velho planeta com todo o seu incompreensível mistério. 
Na quietude da noite, quando as estrelas cintilam e parecem estar muito próximas, temos consciência do espaço a expandir-se e da ordem misteriosa de todas as coisas, do imensurável e também do nada, do movimento dos montes na escuridão e do grito da coruja.
Nesse completo silêncio da mente, o mistério vai aumentando, sem tempo nem espaço... 
A experiência é a morte desse indizível mistério... para estar em comunhão com esse mistério, a nossa mente, o todo que nós somos deverá estar no mesmo nível, sincronizado, com a mesma intensidade que isso a que chamamos misterioso. 
E isso é amor. 
Com este amor todo o mistério do universo se abre.
 (Krishnamurti)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O que vem de Deus


Sei que o poder de Deus é ilimitado,
como sou feito à Sua imagem,
eu também tenho a força necessária para
superar todos os obstáculos.
Querido Pai, quaisquer que sejam
as condições com as quais me confronto,
sei que representam o próximo passo no
meu desenvolvimento.
Receberei de bom grado todas as provas,
pois sei que em mim
existem a inteligência para
compreendê-las e o poder de superá-las.
(Yogananda)

terça-feira, 28 de junho de 2011

A exploração interior


Nascemos com um grande tesouro, tão vasto, tão grandioso que é inexaurível. Mas vivemos em tão grande pobreza porque nunca cavamos até o fundo de nosso ser. Procuramos em outros lugares.
Esse é o detalhe mais estranho no homem: ele procura em todos os lugares — está disposto a ir ao monte Everest, está disposto a ir à lua —, mas não está pronto para entrar em si mesmo.
No momento em que você diz: "Explore seu interior", as palavras não são ouvidas. Mas é lá dentro que está o tesouro. E vivemos carregando o tesouro, porém continuamos como mendigos.
Sua realidade está em seu interior, e você a procura fora.
A primeira exploração deve ser feita internamente. Se você não a encontrar lá, é claro que poderá explorar o mundo todo. Mas isso nunca acontece.
Aqueles que procuram dentro sempre encontram.
(Osho)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Luz da semana

Dentro de você há oito armas espirituais.
Conforme a situação, escolha a arma apropriada e use-a no momento certo. Experimente e veja como seus limites se ampliam.
(1)   Interiorizar-se: busque o que você é realmente, não se perca no que você não é.
(2)   Desprender-se: sinta que o passado é uma mochila pesada e desconfortável, solte-a.
(3)   Tolerar: deixe de lutar contra o vento e passe a amá-lo.
(4)    Ajustar-se: veja que a vida é elástica e seja elástico também.
(5)   Discernir: escute sua consciência e entenda que  tudo que vem é para o seu bem.
(6)   Julgar: seja juiz de si e advogado dos outros, não o contrário.
(7)   Enfrentar: faça as coisas pelas quais tem medo e o medo desaparecerá.
(8)   Cooperar: trabalhe com outros e transforme o difícil em fácil.
(BK)

sábado, 25 de junho de 2011

Alma e natureza

Quando os pássaros cantam, estarão chamando as flores nos campos, ou estão falando às árvores, ou apenas fazem eco ao murmúrio dos riachos? Pois o homem, mesmo com seus conhecimentos, não consegue saber o que canta o pássaro, nem o que murmura o riacho, nem o que sussurram as ondas quando tocam as praias vagarosa e suavemente.

Mesmo com sua percepção, o homem não pode entender o que diz a chuva quando cai sobre as folhas das árvores, ou quando bate lentamente nos vidros das janelas. Ele não pode saber o que a brisa segreda às flores nos campos.

Mas o coração do homem pode pressentir e entender o significado dessas melodias que tocam seus sentidos. A Sabedoria Eterna sempre lhe fala numa linguagem misteriosa; a alma e a natureza conversam entre si, enquanto o homem permanece mudo e confuso.

Mas o homem já não chorou com esses sons? E suas lágrimas não são, porventura, uma eloqüente demonstração?
(Gibran)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Tudo está em nós




Nada pode vir de fora de nós; nada pode nos ser acrescentado.
Já somos o vertedouro da consciência de onde jorra o Infinito.
Aquilo que recebe o nome de humano em nós deve ser aquietado, para se tornar uma clara transparência através da qual nosso infinito Ser individual possa aparecer, se expressar ou revelar.
 (Joel S. Goldsmith)