segunda-feira, 30 de junho de 2014

Luz da semana



Cuide-se, mantenha sua paz. 
Foque sua consciência na sua forma espiritual uma pequenina estrela como um minúsculo ponto de luz no centro da testa. 
Experimente realmente a diferença entre você, a estrela brilhante, e você, o corpo, o veículo físico. O cansaço acabará e a irritação também. Suas ações serão preenchidas de amor, para si e para os outros.
(Brahma Kumaris)

sábado, 28 de junho de 2014

Porque hoje é sábado



Hoje eu recebi procuração de um pássaro para abrir a manhã e fechar o anoitecer.

(Manoel de Barros)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Não vejo, sinto



Não se vê, sente-se. Não se mede, não se pesa, não se toca, não se cheira.

Sente-se!

Aquilo que é realmente importante acontece num plano não palpável. Não visível. É de dentro. É o que transborda sem se ver.

É o que nos move. Ou deveria mover.



(Antoine de Saint-Exúpery)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Preparo do terreno



Lutar com a realidade de nossas vidas faz parte da infindável preparação do solo. 
Às vezes preparamos bem algum pequeno pedaço de terra. Podemos ter pequenos insights, momentos que florescem. No entanto, ainda há acres de terra não preparada — então, continuamos indo, abrindo cada vez mais nossa vida.

Isso é tudo que realmente importa. 
A existência humana deveria ser como um voto, dedicado a desvelar o significado da vida. 
O significado da vida na verdade não é complicado; mas ele está oculto de nós devido ao modo como encaramos nossas dificuldades. É necessária a prática mais paciente para começarmos a ver através delas, para descobrir que as pedras pontiagudas são verdadeiras joias.

Nada disso tem nenhuma relação com julgamento, com ser pessoas “boas” ou “más”. Apenas fazemos o melhor que podemos a qualquer momento; o que não vemos, não vemos.

Esse é o ponto da prática: alargar aquele pequeno furo que se abre às vezes, pelo qual podemos ver, para que ele fique maior e maior. Ninguém o vê o tempo todo. Eu certamente não vejo. Então, continuamos perfurando.

De certo modo, a prática é diversão: olhar minha própria vida e ser honesta sobre ela é divertido. 
É difícil, humilhante e desencorajador; ainda assim, por outro lado, é diversão — porque está viva. Ver a mim mesma e minha vida como realmente somos é alegria.

Depois de toda luta, fuga, negação e caminhar no sentido oposto, é uma profunda satisfação, por um segundo, estar lá com a vida como ela é. A satisfação é o próprio núcleo de nós mesmos. Quem somos está além de palavras — apenas aquele poder aberto de vida, manifestando-se constantemente em todos os tipos de coisas interessantes, mesmo em nossas angústias e lutas.

A disputa é ao mesmo tempo horrenda e benéfica. 
É isso que significa preparar o solo. 
Não temos que nos preocupar com os pequenos momentos ou aberturas que pipocam. Se tivermos solo fértil e bem preparado, podemos jogar qualquer coisa lá que vai crescer.

(Charlotte Joko Beck)

quarta-feira, 25 de junho de 2014

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Luz da semana



Tu, portanto, cuidarás em guardar contigo apenas as coisas boas, como aquele que acolhe flores em seu terreno, e assim sempre se sentirá bem, gozará de boa saúde, e quem o ver dirá que tu és bom, que és puro, e que tudo em ti exala bom perfume e bons sentimentos por que guardas coisas boas, e serão muitos os que terão prazer em se aproximar de ti, por que tua morada será como um majestoso jardim, e tua vida será sempre repleta de flores.
(Augusto Branco)

sábado, 21 de junho de 2014

Porque hoje é sábado



Na convivência, o tempo não importa.
Se for um minuto, uma hora, uma vida.
O que importa é o que ficou deste minuto,
desta hora, desta vida…
Lembra que o que importa é tudo que semeares colherás.
Por isso, marca a tua passagem,
deixa algo de ti,
do teu minuto,
da tua hora,
do teu dia,
da tua vida.
(Mário Quintana)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

O caminho (do meio)



[...] As margens de um caminho não são opostas por si mesmas, tornam-se opostas em função do ponto de vista do caminhante. O lado direito e o esquerdo são os do caminhante, não os do caminho. Vale dizer, os da alma do caminhante, que facilmente projeta neles suas tensões em conflito. E é bom que o faça, pois a metáfora do caminho traz consigo diagnósticos e esperanças de transformação.
Senão, vejamos: o lado direito e o esquerdo fazem às vezes de lados bom e mau, certo e errado, reto e torto, claro e escuro, consciente e inconsciente, esposa e amante, etc. 
No caminho se vai para frente ou para trás, se progride ou regride, há futuro e passado, se tem rumo ou se está perdido, ele está impedido ou desimpedido, os obstáculos são fáceis de serem transpostos ou muito difíceis, ele é perigoso ou nem tanto, se estamos sós ou acompanhados, se nos ajudam ou não, se aguardamos a próxima curva, a próxima vila, ou se voltamos já. 
E será ainda possível o retorno? E a bifurcação? E a decisão numa encruzilhada? 
Muitas histórias ... Espelhos onde a alma se reflita, se veja e se retoque.
Os opostos só existem na alma. 
Quando os lados direito e esquerdo de um caminho voltarem a ser apenas os lados direito e esquerdo de um caminho, então o caminhante estará em paz. [...]



(Rogério Malaquias)




quinta-feira, 19 de junho de 2014

Para descansar a alma



Arranje um cantinho sossegado e uma almofada gostosa. 
Acenda um incenso de sândalo. Sente-se com as costas bem retas. Coloque as mãos sobre os joelhos, com as palmas para cima e balance o corpo lentamente da esquerda para a direita, de movimentos maiores a movimentos menores, como um pêndulo, até encontrar o centro de equilíbrio do corpo.

Pare aí. 
Inspire profundamente e solte o ar lenta e completamente pela boca. Relaxe os ombros. Inspire novamente e solte o ar pela boca. Então cerre os lábios, coloque a ponta da língua no céu da boca e respire pelas narinas. Mantenha os olhos entreabertos, apenas pousados a sua frente.
Ouça todos os sons. Sinta todas as fragrâncias. Perceba o ar, a temperatura em sua pele. Você está pensando? Ou não está pensando? Verifique sua postura. Costas eretas. Cabeça como se um fio puxasse para o céu. Pernas firmes pela força da gravidade. 
Não julgue. Nem certo nem errado, nem bonito nem feio. Seja. Apenas sentar. 
Intersendo com tudo que existe. 
Que bom estar viva. Este instante aqui e agora é o céu e a terra. Isso é tudo. Tudo é nada.
(Monja Coen)

quarta-feira, 18 de junho de 2014

(Res)pingos de luz








Não andeis, pois, solicitos pelo dia de amanhã. 
O dia de amanhã cuidará de si mesmo, basta a cada dia a sua lida.
(Mt, 6-34)
[Anotações do Prof. Antônio Costa.]  

terça-feira, 17 de junho de 2014

Eu, você



Você é eu, e eu sou você.
Não é óbvio que nós "intersomos"?

Você cultiva a flor em você mesmo
para que eu seja belo.

Eu transformo o lixo que há em mim
para que você não tenha de sofrer.

Eu apoio você,
você me apoia.

Estou neste mundo para oferecer-te paz;
você está neste mundo para trazer-me alegria.


(Thich Nhat Hanh)

sábado, 14 de junho de 2014

Porque hoje é sábado



Não peça eu nunca para me ver livre de perigos, mas coragem para afrontá-los.
 Não queira eu que se apaguem as minhas dores, mas que saiba dominá-las no meu coração. 
Não procure eu amigos no campo da batalha da vida, mas ter forças dentro de mim. 
Não deseje eu ansiosamente ser salvo, mas ter esperança para conquistar pacientemente a minha liberdade. 
Não seja eu tão covarde, Senhor, que deseje a tua misericórdia no meu triunfo, 
mas apertar a tua mão no meu fracasso!

(Rabindranath Tagore)

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Um dia me descubro



Eu sou vários. Há multidões em mim.
Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles.
Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo.
Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo
permanecerá com cada um de mim.
Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado
eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os
riscos de estarmos juntos no mesmo plano.
Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado mau, ruim,
que tento manter preso e que quando se solta me envergonha.
Não sou santo, nem exemplo, infelizmente.
Entre tantos, um dia me descubro, um dia serei eu mesmo,
definitivamente.
Como já foi dito: ouse conquistar a ti mesmo.
(Nietzsche)

quinta-feira, 12 de junho de 2014



Envolvidos por uma situação de estresse violento, de desafio alarmante, assaltados pela dor em forma de doença, pelo desemprego, desconforto, quando imersos numa crise que ultrapassa nossas esperanças de solução, é imperioso mobilizar todos nossos talentos, poderes, possibilidades, nossas reservas, para tentar uma saída, uma superação. Depois disso, se ainda nos vemos submetidos, manietados, derrotados, extenuados, vencidos, condenados… que resta fazer?
Para fazer face á situações assim, que me convencem de minha impotência, tenho aplicado, com vitória, uma estratégia que minha longa existência me fez aprender: entrego o problema ou entrego a mim mesmo, confiando na providência divina e, portanto, predisposto a aceitar o que vier como resposta, e, numa prova de amor e fé, agradeço a Deus, antecipadamente, pela resposta que Ele achar melhor, seja qual for. Entrego, confio, aceito e agradeço!
A entrega não chega a ser verdadeira se desejamos uma determinada resposta. Se nos entregarmos totalmente, de imediato a paz nos acaricia. Aí, naturalmente deixamos a batalha com Deus, que tudo pode, para que ele batalhe por nós. O alívio é imediato. Estar entregue a Deus é a mais perfeita condição de ahimsa, de brandura, de sábia imobilidade e, por isso mesmo, a mais eficaz.
Suponho que Deus, que sempre nos quer vivos, sadios, felizes, vitoriosos, se sente homenageado quando Lhe damos a chance de nos socorrer. Ele, que sempre deseja nossa fiel e incondicional confiança, aproveita a entrega e põe a nosso favor Sua onisciência, onipresença, onipotência, e é só o que nos salva. Enquanto, apavorados, estressados, nos debatemos em gestos inócuos, desesperados, imprecisos, violentos e agoniados, ele não encontra condições de assumir nossa batalha; não tem como atuar.
Ter fé em que Deus nos dará isso ou nos livrará daquilo é o que mais se vê. E achamos que agir assim é ter fé. Não é. A verdadeira fé consiste em calar para que Ele fale, em nos render ao que Ele quiser fazer de nós e por nós. Entenda este “seja feita a Vossa vontade” como wuwey, brandura, ahimsa, não-violência, saranagathi.
Se você quiser dar uma chance a Deus para que Ele ganhe a batalha, para que o salve, cure, liberte, ilumine, pacifique, o que tem a fazer é precisamente oferecer-Lhe sua quietude, sua brandura, sua não-violência. Se continuar afobado, como pode Deus atuar?
(Professor Hermógenes)
                 

Do amor



Meu amor independe do que me fazes.
Não cresce do que me dás.
Se fosse assim ele flutuaria ao sabor dos teus gestos.
Teria razões e explicações.
Se um dia teus gestos de amante me faltassem,
ele morreria como a flor arrancada da terra.
'Amor é estado de graça e com amor não se paga'.
Nada mais falso do que o ditado popular que afirma que
'amor com amor se paga'.
O amor não é regido pela lógica das trocas comerciais.
Nada te devo. Nada me deves.
Como a rosa que floresce porque floresce,
eu te amo porque te amo.
(Rubem Alves)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Enviando amor



Quando a catástrofe é irreversível entendemos conscientemente a natureza e o quanto nossa sabedoria se limita diante do inevitável.
Está feito.
O que fazer?
Ativar no único lugar seguro, o centro de nossa alma, a força para  equilibrar o próprio ser e confiar no Divino.

Envio minhas preces para minha irmã Vera Luiza e seus familiares, que estão sofrendo as consequências da enchente em União da Vitória (PR).

O sol voltará a brilhar!

Namastê


A semente de todas as coisas está em nós e temos que agarrar a situação em nossas mãos para recobrar nossa soberania.
(Thich Nhat Hanh)

terça-feira, 10 de junho de 2014

Tranquilize-se




Tranquilize-se em relação a isso. Brinque com isso. Não trabalhe tão arduamente nisso.
Permita que sua intenção dominante seja sentir-se bem e, se você não se sentir bem, então permita que sua intenção dominante seja sentir alívio.
Sinta seu caminho através disso.
Se você pensar seu caminho através disso, você pode suplantar todos os tipos de tangentes. Se você sentir seu caminho através disso, você pode, rapidamente, atingir seu  Âmago de Energia e, quando você faz isso, daí só o que é bom pode fluir para você.

[Abraham]

(Tradução Luciene Lima  - www.espacocriando.com)

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Luz da semana

A candeia do corpo são os olhos. 
Quando, pois, os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, quando forem maus, o teu corpo será tenebroso.  
Vê, então, que a luz que há em ti não sejam trevas.
(Lucas 11:34-35)

domingo, 8 de junho de 2014

Mudança



Um homem de consciência sabe que a vida está constantemente mudando.
Vida é mudança.
Só existe uma coisa permanente: a mudança. Tudo mais, exceto a mudança, muda.
Aceitar essa natureza da vida, aceitar essa existência mutante com todas suas estações e humores, esse fluxo constante que nunca cessa por um único momento, é ser estático; desse modo ninguém pode perturbar seu êxtase.
É seu anseio por permanência que cria problemas para você. Você quer viver uma vida sem qualquer mudança e isso não é possível – você está pedindo o impossível.
A criança se tornará jovem, o jovem ficará velho. Aquele que estava vivo ontem, está morto hoje.
Se você aceitar todas essas mudanças, a natureza das coisas, e permitir isso acontecer alegremente, sabendo que a vida é assim, então ninguém poderá lhe desviar de seu êxtase.
Assim você se move a cada momento com o fluxo da vida, diferentemente das pessoas estão sempre olhando para trás. Vida é sempre se movendo para frente e elas ficam para trás. E na hora que elas chegam ali a vida é esse momento, a vida moveu-se novamente. Ela é como um rio; não é estagnada, ela é dinâmica.
 (Osho)

A partir desta data o Espaço União da Luz passa a chamar-se Vale de Luz.