sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Porque não ser uma borboleta?



Deus disse:
Uma lagarta não resiste à sua transformação em borboleta, no entanto tu resistes à tua própria transformação. No teu caso, não é tanto uma transformação realmente, mas uma remoção de velhas camadas que têm te ocultado, até de ti mesmo. Então talvez resistas a te desfazeres do teu roupão de banho, do teu poncho, do teu xale – tão antigos e familiares – com os quais vens te cobrindo.
Não podes esconder tua luz para sempre. Nunca a escondestes de Mim.
Por que esconder o mais bonito de tudo? Por que não ser uma borboleta?
Teus dias de lagarta desajeitada terminaram. Agora vais voar.
Despido das velhas capas, serás leve como o ar e iluminarás o mundo inteiro. Pensa nisto… tua luz se espalhando por todo o mundo! Irás despertar todas as pessoas para a luz brilhante que elas têm refreado. Tua luz não é fraca. Tua luz é brilhante. Só que tu a tens encoberto. És uma vela brilhante, então agora deixa que tua luz seja vista.
Que opção tens, querido? Tens a opção de iluminar o mundo ou de cobri-lo de sombra. Toma uma posição. Se desejas representar-Me, então Me representa. Em vez de lançar sombras de dúvida, de negatividade ou do que quer que seja, joga fora os velhos pensamentos que escurecem a vida na Terra. Vai para fora e deixa tua luz ser vista. Não podes escondê-la para sempre. Nasceste para ser rei ou rainha. Não podes mais esconder-te nas multidões. Apresenta-te e aceita a tua coroa agora. Eu te nomeio agora a luz brilhante que sempre foste.
Luz Brilhante, levanta-te! Mostra-te e aceita aquilo para o qual nasceste.
De hoje em diante, reconhecerás a ti próprio como uma luz brilhante. Sairás de debaixo do beiral e revelarás a luz que és. Se não sabes por onde começar, Eu te direi. Nada de pensamento velho! Quando um pensamento velho aparecer, substitui-o por um pensamento novo.
Se antes pensavas que realmente não valias muito, dize agora que vales bastante.
Se antes pensavas que não eras digno de seres amado, dize agora que és adorável e que amas muito a ti mesmo.
Pensamento negativo é pensamento velho. Tem havido uma preponderância de velhos pensamentos na Terra, mas isto vai mudar agora. Tu vais mudar isto. E vais mudá-lo ao saíres do passado e colocares um novo par de sapatos. São sapatos novos e maravilhosos! Estando calçado com eles, só podes dançar, só podes falar a verdade. Com estes novos sapatos, só podes brilhar; só podes sair da velha sombra de ti mesmo, pois agora reconheces tua luz brilhante e não a escondes mais.
És uma estrela brilhante do Céu que pousou na Terra. De onde pensas que vieste, se não foi do Céu? Ainda és do Céu. Foste enviado pelo Céu, e agora estás elevando-te ao Céu e puxando toda a comitiva do mundo junto contigo. Não és ocioso aqui na Terra.
És um sustentáculo para a Terra. Conforme danças na Terra, levantas o mundo como farias com a barra de um vestido de baile; e elevas a Terra para o Céu para que a escuridão desapareça e só o sol brilhe neste Planeta. És o sol que brilha. Não te iludas pensando que és uma nuvem. Nuvens se desfazem, e tu passaste agora de uma consciência de nuvem para uma consciência de luz estelar, para uma consciência de lua, para uma consciência de sol.
Tu és o sol.
(Cartas do Céu)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vida de adubo



Lixo pode cheirar muito mal, especialmente matéria orgânica podre. Mas também pode se tornar um rico adubo para fertilizar o jardim. 
A rosa perfumada e o lixo fedorento são dois lados da mesma existência. Sem um, o outro não pode existir. Tudo está em transformação. 
A rosa que murcha em seis dias se tornará parte do lixo. Depois de seis meses, o lixo é transformado em uma rosa. 
Quando falamos em impermanência, entendemos que tudo está em transformação. 
Isso se torna aquilo e aquilo, isso. 
Observando profundamente, podemos contemplar algo e ver todo o restante ali contido. Não somos perturbados pela mudança quando vemos a interconexão e continuidade de todas as coisas. Não é que a vida de qualquer indivíduo seja permanente, mas que a vida em si continua.
(Thich Nhat Hanh)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

(Res)pingos de luz







Quer o objeto de sua crença seja falso ou verdadeiro, você alcançará os mesmos resultados.
(Paracelsus)

[Retirado do caderno de anotações do Prof. Antônio Costa, nosso pai.]

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cartas de amor para mim mesmo (última)


XXIII. A morte do nosso corpo

A minha verdadeira forma não é perecível, jamais morrerá.
Nós viveremos para sempre.
Como pode morrer aquele que criou a morte?
Como pode morrer aquele que é a vida?
A morte é uma passagem da nossa forma física para outra forma física ou para qualquer outro estado de evolução em que nós possamos manifestar aquilo que levamos dentro e aquilo que nós verdadeiramente somos: Deus, nós mesmos.
Qualquer forma que nós assumamos será sempre uma manifestação de Deus em nós e seremos sempre a criação.
Como forma que adquirimos neste momento, como seres humanos, temos a possibilidade de demonstrar e aprender na nossa forma humana, como pedra ou vegetal o processo é o mesmo, estamos numa forma física, neste planeta, para aprender e demonstrar o que levamos dentro.
A nossa vida é a demonstração do divino em nós.
A nossa vida é o divino. Nós somos o divino.
Dividimo-nos em vários para nos podermos amar a nós mesmos, para podermos experimentar a criação a que chamamos amor.
Mas isso não é separação porque continuamos a ser nós mesmos, para além do mundo e aparência da forma.
Qualquer que seja a forma que nós experimentemos, seremos sempre nós mesmos, e o objetivo final é nós amarmo-nos a nós mesmos, na forma que possuímos, seja ela qual for.
Nascemos para manifestar o divino em nós.
Nascemos para amar os outros em nós mesmos.
Nascemos para amar os outros neles mesmos.
Nascemos para amar toda a criação, porque fomos nós que tudo criamos.
E toda a criação existe porque nós existimos, porque se nós não existíssemos, nada existiria.
Tudo o que existe é uma manifestação de nós mesmos.
E como esse pensamento é grandioso e inconcebível para o ego limitado.
Nós restringimo-nos e limitamo-nos a nós mesmos quando quisermos ser diferentes, quando usamos o nosso livre arbítrio para sermos diferentes e criamos algo separado de nós, que julgamos ser a nossa verdadeira identidade.
Mas a ilusão acabou.
Neste momento podemos fechar as nossas pálpebras e ser protegidos nas asas Daquele que jamais morre, Daquele que tudo é e por quem e em quem tudo existe e tudo tem o seu descanso.
A nossa forma física pode extinguir-se e irá extinguir-se, porque foi criada com um propósito e pertence ao plano físico, mas nós jamais morreremos ou seremos afetados por isso, por mais vezes que morramos, jamais morreremos e permaneceremos intactos, imperecíveis, invulneráveis, aguardando uma outra forma física, angélica ou uma outra forma qualquer de manifestação de nós mesmos.
Nós somos completamente invulneráveis e nada nos poderá afetar.
Quando dizemos Eu Sou, falamos do nosso interior, da nossa alma e não da nossa forma física, essa é vulnerável.
O que levamos dentro jamais perecerá, porque é feito de matéria invulnerável.
Como pode a mente conceber a idéia do eterno?
O que é ser eterno?
É algo inconcebível para o sistema intelectual.
Ser eterno é ser uno com tudo o que existe.
A morte significa evolução, é a etapa final da evolução e de uma manifestação temporária apenas.
Há sempre morte para o que está vivo, é uma das leis da matéria.
Mas não há morte para aquele que vive, para aquele que é a vida, pois esse é imperecível.
As outras formas físicas podem extinguir-se, mas aquilo, que somos nós mesmos, que existe dentro delas, jamais se extinguirá, porque é imperecível, invulnerável, e sempre estaremos de encontro uns com os outros, porque o que está para além delas e no interior delas somos nós mesmos, e não precisaremos de nos encontrar conosco mesmos, por nós somos tudo e tudo existe em nós.
Todas as coisas físicas podem extinguir-se e desaparecer, e o farão, em seu devido tempo, porque essas sim, tal como a nossa forma física, são perecíveis, mas o que de divino, que somos nós mesmos, que existe por detrás delas, e que é a sua verdadeira realidade, jamais se extinguirá e viverá para sempre, continuará vivo, sempre vivo, porque não existe morte para quem não concebeu a morte e para quem não vive na morte, ela só existe para trocar a forma de manifestação, quando esta já não serve para o fim que foi criada e para quando a aprendizagem tiver sido concluída.
Terminado esse ensinamento e manifestação, através dessa forma, a mesma desaparece para haver lugar a outra e a uma nova forma de manifestação.
E este ciclo repete-se infinitamente, porque não há finito para O Que É Eterno.
(Um Tratado Completo de Liberdade – Joma Sipe)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Luz da semana


O verdadeiro poder não se baseia na força, mas na unidade, na harmonia.
Nunca percais esta verdade de vista. Pensai nessa família que deveis formar apesar de tudo o que poderia separar-vos.
O caráter, o grau de evolução, a raça, a religião, o meio social, a profissão... quando vos encontrais, deixai todos esses detalhes de lado, eles têm uma importância meramente secundária; em todo o caso, não têm qualquer papel na vida espiritual. 
Reforçai simplesmente nos vossos corações a convicção de que, apesar de todas as vossas diferenças, sois irmãos e irmãs que se reúnem para fazer um trabalho em comum – orar, meditar, cantar – com o objetivo de despertar as consciências em toda a terra.
É nestas circunstâncias que representais um poder benéfico.
 (Omraam Mikhaël Aïvanhov)