quinta-feira, 3 de julho de 2014

Abraçando, meditando



Quando nos abraçamos, nossos corações se conectam e entendemos que não somos seres separados. Abraçar em plena consciência pode trazer-nos cura, reconciliação, entendimento e muita felicidade. A prática da meditação do abraço tem ajudado muitas pessoas a se reconciliarem – pais e filhos, amigos, casais, etc.

Podemos praticar a meditação do abraço com um amigo, nossa filha, nosso pai, nosso parceiro ou mesmo com uma árvore. 
Para praticar, primeiro fazemos uma reverência com as palmas das mãos unidas, reconhecendo a presença um do outro. 
Podemos desfrutar de três respirações profundas em plena consciência, para nos sentirmos inteiramente presentes, e só então abrimos os braços e nos abraçamos. 
Mantemos o abraço por outras três respirações. 
Na primeira respiração, estamos conscientes de estarmos presentes naquele exato momento, e sentimo-nos felizes. Na segunda respiração, estamos conscientes de que a outra pessoa está presente naquele momento, e sentimos felicidade. Com a terceira respiração, estamos conscientes de estarmos juntos, aqui e agora neste planeta, e sentimos profunda gratidão e alegria pela nossa união. Então, podemos gentilmente liberar a outra pessoa, fazendo uma reverência mútua para demonstrarmos nosso agradecimento.
Quando nos abraçamos dessa maneira, a outra pessoa se torna real, verdadeiramente viva. 
Não precisamos esperar até que alguém esteja prestes a viajar, podemos nos abraçar agora mesmo e receber o calor e a estabilidade do nosso amigo, neste presente momento. 
Abraçar pode ser uma prática profunda de reconciliação. 
Durante o abraço em silêncio, uma mensagem torna-se bastante clara: “Querido, querida, você é precioso para mim. Sinto não ter sido bastante atencioso e compreensivo. Cometi erros. Por favor permita-me começar de novo. Eu te prometo.”
(Thich Nhat Hanh)

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