domingo, 17 de outubro de 2010

Amor maior

Se eu falasse todas as línguas,
as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo
que retine. 
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência,
se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo,
para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria. 
O amor é paciente, é benfazejo;
não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso,
não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade.
Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. 
O amor jamais acabará.
As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar.
Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança,
falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. 
Quando me tornei adulto,
rejeitei o que era próprio de criança. 
Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas,
então veremos face a face. 
Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente,
como sou conhecido. 
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor.
Mas a maior delas é o amor.
(Primeira carta de São Paulo aos Coríntios)

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